sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

A TERRÍVEL MOSCA PELUDA




"Terrível mosca peluda" é encontrada no Quênia

08/12/2010

A mosca "Mormotomyia hirsuta" tem aparência mais semelhante a uma aranha

NAIRÓBI (Reuters) - Cientistas no Quênia localizaram uma das moscas mais raras e de aparência mais estranha no mundo, após uma longa busca pelo inseto apelidado de "terrível mosca peluda", anunciaram especialistas nesta quarta-feira.

Cientistas toparam com a mosca de pelos amarelos pela primeira vez em 1933, e então novamente em 1948. Desde então, pelo menos meia dúzia de expedições científicas visitaram um local entre as cidades de Thika e Garissa na tentativa de encontrar a mosca novamente.

Com cerca de um centímetro de comprimento, e encontrada até agora apenas sobre uma única pedra de 20 metros de altura, a mosca "Mormotomyia hirsuta" tem aparência mais semelhante a uma aranha que a uma mosca, devido a suas pernas peludas, disseram cientistas.

Incapaz de voar, a mosca se reproduz em fezes de morcegos, e acredita-se que ela viva apenas em uma fenda úmida, repleta de morcegos, em uma rocha isolada nos Montes Ukazi. Ela possui olhos minúsculos e asas não funcionais que lembram alças de cinto.

O pesquisador. Robert Copeland, do Centro Internacional de Fisiologia e Ecologia de Insetos, sediado em Nairóbi, disse que a aparência física da mosca deixou os cientistas perplexos quanto ao lugar que ela ocupa na ordem das Dipteras, ou "moscas verdadeiras".

"Coletamos espécimes novos para submetê-los a análise molecular, para ver onde exatamente a 'terrível mosca peluda' se encaixa no processo evolutivo", disse Copeland à Reuters pelo telefone.

"Ela não possui adaptações óbvias para agarrar-se a outros animais, para se deslocar de um lugar a outro. Com suas pernas compridas, talvez consiga se agarrar a um morcego para pegar carona. Ela nunca foi encontrada em nenhum outro lugar."

A Mormotomyia hirsuta é o único membro de sua família biológica, e alguns especialistas em moscas acham que ela acabará provando ser a única família de moscas inteiramente restrita à África.

(Reportagem de Richard Lough)

domingo, 26 de setembro de 2010

ARANHA CONSTRÓI TEIAS DE 25 METROS



Descoberta aranha que constrói teias de 25 metros

17 de setembro de 2010

As teias foram encontradas acima de águas correntes, ligando uma área de terra à outra, o que surpreendeu os cientistas
Foto: Reprodução

Cientistas do Museu de História Natural Smithsonian, nos Estados Unidos, descobriram nova espécie de aranha que constrói teias de até 25 metros de comprimento. A aranha vive em Madagascar. As informações são do site da Discovery News.

As teias foram encontradas acima de águas correntes, ligando uma área de terra à outra, o que também surpreendeu os cientistas responsáveis pela descoberta, Matjaz Kuntner e Ingi Agnarsson, segundo declarações ao site. É a primeira vez que uma espécie de aranha tem a capacidade de construir teias acima dá água.

A aranha foi batizada de Darwin bark - Caerostris darwin - e fará parte de uma família de aranhas já conhecida pelos cientistas que engloba apenas 11 espécies. Kuntner e Agnarsson capturaram exemplares fêmeas e machos da aranha. As fêmeas têm apenas dois centímetros, contando corpo e pernas, e os machos são ainda menores, com menos de um centímetro.

As teias, graças a seu tamanho, são ótimas para capturar presas, pois também possuem força maior do que o comum. Os cientistas pretendem continuar a pesquisa focando em descobrir como as aranhas conseguem construir teias acima de rios e lagos.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O CARANGUEJO GIGANTE




Em turnê europeia, caranguejo gigante chega a aquário holandês

03 de agosto de 2010

Apelidado de crabzilla, o caranguejo chega ao aquário de Scheveningen
Foto: AFP

Um caranguejo gigante, cujas patas medem quase 2 metros, chegou nesta terça-feira ao aquário de Scheveningen, em Haia, Holanda. O animal, originário do Japão, estava em exposição no Centro Nacional de Vida Marinha de Birmingham, no centro do Reino Unido, e faz uma turnê pela Europa.

O "caranguejo monstro", apelidado de "crabzilla" - junção de crab, caranguejo em inglês, com Godzilla, o monstro gigante do cinema japonês, foi encontrado no Oceano Pacífico em 2009, tem aproximadamente 40 anos.

Os caranguejos gigantes são encontrados em águas profundas (mais de 300 metros) no oceano Pacífico. Segundo Graham Burrows, responsável pela sua exposição em Birmingham, as patas desse tipo de caranguejo podem chegar a 4 metros de comprimento, suficiente, segundo ele, para abraçar um carro.

Com informações da AFP e EFE

segunda-feira, 19 de julho de 2010

LÓRIS-DELGADO-VERMELHO




Primata que se acreditava extinto é fotografado pela primeira vez

9/07/2010

DA NEW SCIENTIST

Atualizado às 15h10.

O lóris-delgado-vermelho ou lóris-delgado-da-Planicie-Horton (Loris tardigradus nycticeboides) é tão raro que se acreditava extinto. Esta imagem é seu primeiro registro fotográfico.

O mamífero de 20 centímetros de comprimento foi fotografado nas florestas montanhosas da parte central do Sri Lanka por pesquisadores da Sociedade Zoológica de Londres.
AP

O animal pertence a uma de duas subespécies de lóris-delgado-vermelho, ambas ameaçadas pela perda de hábitat.

Seus grandes olhos lhe dão excelente visão noturna, o que lhe permite caçar insetos no escuro.

Os lóris são primatas, como humanos e macacos, mas pertencem a um grupo mais primitivo, chamado de pró-símios.

sábado, 17 de julho de 2010

BICUDOS



Pássaros de regiões quentes têm bicos maiores, diz estudo

15 de julho de 2010

Pássaros que vivem em ambientes quentes, como o tucano, tendem a possuir bicos maiores

Na década de 1880, um zoólogo americano chamado Joel Allen afirmava que animais em climas frios evoluíam para possuir membros (braços e pernas, orelhas, caudas) mais curtos do que aqueles em climas quentes, visando minimizar a área de superfície e, consequentemente, minimizar a perda de calor. A teoria, conhecida como lei de Allen, apareceu por muito tempo em livros de biologia - mas as evidências científicas para sustentá-la permaneceram fracas.

Agora, um estudo comparando bicos de pássaros fornece as evidências mais substanciais em apoio à lei de Allen. Pesquisadores examinaram mais de 200 espécies de pássaros e descobriram uma relação significativa entre o comprimento do bico e o clima. Pássaros que vivem em ambientes quentes, como o tucano, tendem a possuir bicos maiores. Aqueles de ambientes mais frios, como o peru, têm bicos menores.

No caso do tucano, de 30 a 60% do calor corporal podem ser perdidos pelo bico. Num ambiente quente e tropical, isso é extremamente útil. Em média, pássaros vivendo em climas mais frios, como o peru e a perdiz, possuem bicos três a quatro vezes menores do que nos pássaros de climas mais quentes, segundo Glenn Tattersall, biólogo da Universidade Brock, em Ontário, e um dos autores do estudo. Isso os ajuda a reter o calor do corpo, explicou Tattersall.

Para o estudo, ele reuniu dados sobre pássaros que vivem no clima frio do Canadá, enquanto seu co-autor, Matthew Symonds da Universidade de Melbourne, focou em pássaros que vivem em climas quentes. Seu estudo aparecerá numa próxima edição da The American Naturalist.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O DISFARCE DA LAGARTA




Lagartas encontradas na Costa Rica 'se disfarçam' de cobras e de outros animais para amedrontar predadores
Foto: BBC Brasil


Lagartas encontradas na Costa Rica 'se disfarçam' de cobras e de outros animais para amedrontar predadores, segundo um estudo publicado nesta semana pela revista especializada The Proceedings of the National Academy of Sciences.

De acordo com o estudo dos pesquisadores Daniel H. Janzen e Winnie Hallwachs, da Universidade da Pensilvânia, e John M. Burns, do Museu Nacional de História Natural do Smithsonian, centenas de espécies de lagartas e crisálidas de borboletas e mariposas apresentam olhos e escamas falsos, semelhantes aos de cobras e lagartos.

Segundo os pesquisadores, essas espécies evoluíram para explorar o instinto natural de animais, como os pássaros, de evitar predadores potenciais.

Eles acreditam que, sem tempo para checar se a ameaça é real ou não - sob o risco de ser "comido" se a ameaça for confirmada -, o pássaro foge assim que identifica os olhos ou as escamas.

Algumas espécies chegam ao ponto de "abrir" os olhos falsos quando o pássaro se aproxima ou de emitir um som semelhante ao de uma cobra. As espécies foram todas encontradas e catalogadas na Área de Conservacão Guanacaste (ACG), nas florestas do noroeste da Costa Rica, por Jenzen e sua esposa, Hallwachs, nos últimos 32 anos.

Mais de 450 mil espécies foram estudadas na área de quase 124 quilômetros quadrados. O número de espécies apenas nesta região é equivalente ao de todas as espécies de mariposas e borboletas encontradas nos Estados Unidos.

Toda a área de conservação foi comprada com doações, e Janzen lembra que a única maneira de preservar essas milhares de espécies é preservando seu habitat.

Atualmente, os pesquisadores tentam reunir recursos para comprar uma área de 2,76 quilômetros quadrados em particular.

sábado, 22 de maio de 2010

O GRILO ENCOURAÇADO



Fotógrafo passa dez anos em árvores para captar espécies raras

21 de maio de 2010


A couraça protetora deste grilo também chamou a atenção do fotógrafo na densa floresta panamenha
Foto: BBC Brasil

O fotógrafo belga Guido Sterkendries passou os últimos dez anos no alto de árvores em florestas tropicais do Brasil e do Panamá, registrando imagens de espécies raras e pouco fotografadas.

Em estruturas de bambu ou madeira, Sterkendries chegou a passar até duas semanas a dezenas de metros de altura, à espera da imagem perfeita. O fotógrafo testemunhou os efeitos do desmatamento e da poluição sobre ecossistemas frágeis.

Em áreas ainda intocadas no Brasil e no Panamá, ele contou com a ajuda de moradores e tribos locais para encontrar o melhor local para montar acampamento.

Para subir ao topo das árvores, Sterkendries usou uma combinação de cordas e roldanas. Entre as fotos que tirou na floresta, duas se destacam: a de um sapo venenoso azul, no Panamá, que foi fotografado pela primeira vez por Sterkendries, e a do bugio do Pantanal, um macaco que habita o topo das árvores da região mato-grossense.

Em junho, o fotógrafo pretende viajar do delta do Rio Amazonas até sua nascente para observar os efeitos das áreas desmatadas ao longo do rio.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A PERERECA PINÓQUIO





Perereca "Pinóquio" e outras espécies são descobertas em ilha

17 de maio de 2010

Perereca "Pinóquio" foi encontrada durante expedição à Nova Guiné em 2008. Os resultados desse trabalho foram apresentados nesta segunda-feira
Foto: Reuters


Pesquisadores encontraram diversas novas espécies de animais em florestas da Nova Guiné. Entre os seres vivos descobertos, estão uma perereca com um nariz alongado - chamada de "Pinóquio" -, a menor espécie conhecida de wallaby - um tipo de marsupial - e um camundongo que usa os galhos e vinhas como "estradas". As informações são da Live Science.

Os animais anunciados nesta segunda-feira foram descobertos durante uma expedição em 2008 à área da Nova Guiné que pertence à Indonésia. A região explorada é conhecida como as montanhas Foja e abrange desde baixas colinas até áreas a mais de 2,2 mil m de altitude.

"Não é difícil dizer que as montanhas Foja estão bem defendidas contra qualquer acesso", diz Bruce Beehler, cientista que participou da expedição. Eles descobriram novos mamíferos, répteis, um anfíbio, pelo menos 12 insetos e um pássaro. O anfíbio, no caso, é a perereca com nariz de Pinóquio, que o aponta para cima quando o macho está chamando, mas fica para baixo no restante do tempo. Esse animal foi encontrado ao acaso, sentado em um saco de arroz no acampamento dos pesquisadores.

Outro animal que chamou a atenção foi uma nova espécie de pomba imperial, que parece ter uma população muito pequena. Também foram encontrados um lagarto com olhos amarelos e uma borboleta relacionada com a monarca, mas de cores preta e branca.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

GAIVOTA ALVEJADA




Gaivota sobrevive com dardo na cabeça
12 de maio de 2010

Gaivota vive normalmente com um dardo cravado na cabeça
Foto: Ross Parry Agency/BBC Brasil

Um fotógrafo britânico conseguiu capturar a imagem de uma gaivota que sobreviveu à perfuração de sua cabeça por um dardo. A gaivota, que voava normalmente e não aparentava nenhum outro dano, foi avistada na cidade de Scarborough, na costa leste da Grã-Bretanha, ainda com o dardo atravessado no meio de sua cabeça, pouco acima da linha dos olhos.

O fotógrafo Graham Rhodes, acredita que o dardo foi lançado por uma besta (um espécie de arco e flecha de origem medieval) e disse estar preocupado que outros pássaros e até pessoas possam acabar feridos.

"Se eles estão atirando em gaivotas no céu e erram a mira, os dardos têm de ir para algum lugar e podem acabar ferindo alguém", afirmou Rhodes ao jornal Scarborough Evening News. "É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos."

Geoff Edmond, inspetor da Sociedade Protetora dos Animais da Grã-Bretanha para a área de Scarborough, disse ser "horrível" e "totalmente ilegal" atirar em pássaros.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

UM SAPO SEM PULMÕES




Foto divulgada pelo WWF (World Wildlife Fund) mostra um sapo Bornean de cabeça chata, que tem a particularidade rara de ser um anfíbio sem pulmões. Ele respira pela pele e é uma das 123 novas espécies descobertas na ilha asiática de Bornéu. Desde 2007, um projeto apoiado pelo WWF estuda a ilha, que tem uma das mais antigas florestas do mundo.

AP/WWF

sexta-feira, 9 de abril de 2010

O DRAGÃO COMEDOR DE FRUTAS



06/04/2010
Nova espécie de lagarto gigante descoberta nas Filipinas
Biólogos anunciaram, nesta quarta-feira, a descoberta espetacular de uma nova espécie de lagarto gigante, um réptil do tamanho de um homem adulto, e dotado de um pênis duplo, nas Filipinas.

O lagarto monitor, um animal arisco, porém colorido, é um primo próximo do Dragão de Komodo, da Indonésia.

Mas ao contrário do temido Dragão, ele não é carnívoro, nem se alimenta de carne podre. Ao contrário, é um animal totalmente pacífico e come frutas.

Apelidado de ‘Varanus bitatawa’, o lagarto mede dois metros de comprimento, segundo artigo publicado pela Royal Society britânica.

O lagarto foi encontrado em um rio no norte da ilha de Luzon, nas Filipinas, e sobreviveu à perda de seu hábitat e à caça praticada pelos moradores locais, que o usam para alimentação.

Não se sabe, no entanto, quantos destes animais sobreviveram. É quase certo que a espécie esteja em sério risco de extinção e poderia ter desaparecido completamente sem nunca ter sido catalogada se um grande espécime do sexo masculino não tivesse sido resgatado, vivo, em poder de um caçador, em junho passado.

A descoberta de uma espécie tão especial em uma área densamente povoada e desmatada "é uma supresa sem precedentes", destacaram os autores do relatório, em artigo publicado na revista especializada Biology Letters.

As únicas descobertas de importância semelhante feitas nas últimas décadas foram o macaco Kipunji, que habita uma pequena área de floresta na Tanzânia, e o Saola, um bovino selvagem encontrado apenas no Vietnã e no Laos.

O V. bitatawa tem marcas características e uma incomum anatomia sexual. Seu corpo escamoso e pernas são de cor azul escura com pequenos pontos amarelos claros, enquanto a cauda é marcada com segmentos alternados verdes e pretos.

Os machos têm pênis duplos, denominados hemipênis, também encontrados em cobras e outros lagartos. Os dois pênis normalmente são usados alternativamente, e algumas vezes contêm espinhos ou ganchos para prender o macho à fêmea durante o acasalamento.

O lagarto gigante tem um parente no sul de Luzon, o V. olivaceus, mas as espécies são separadas por vales ribeirinhos e por um precipício de 150 km de extensão, o que torna provável que nunca tenham se encontrado.

Segundo os cientistas, uma razão que explicaria porque o novo lagarto não foi detectado até agora é que ele nunca deixou as florestas das montanhas de Sierra Madre, de onde é nativo, para se aventurar em espaços abertos.

A descoberta "eleva o reconhecimento das Filipinas como uma importante área de preservação global e uma superpotência regional de biodiversidade", concluíram os autores.

O lagarto gigante deverá se tornar uma "espécie marco" para os esforços de conservação com vistas a preservar as florestas remanescentes do norte de Luzon, que desaparecem rapidamente sob a pressão da expansão populacional e do desmatamento.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

O ALMOÇO ESTÁ SERVIDO




A foto mostra uma mosca na iminência de ser devorada pela planta carnívora.

UM ELEFANTE NADANDO




A exposição "Spirit of the Wild", do fotógrafo Steve Bloom é uma exposição de fotografias da vida selvagem tiradas ao redor do mundo

Uma exposição que ocorre paralelamente ao Festival Internacional de Ciências de Edimburgo, na Escócia, mostra uma série de fotografias de animais selvagens em seu habitat natural.

A exposição gratuita “Spirit of the Wild” ("Espírito do Selvagem", em tradução livre), do premiado fotógrafo sul-africano Steve Bloom, permanece em cartaz até o dia 16 de maio ao ar livre, em St. Andrew's Square, no centro da cidade.

Steve passou mais de 30 anos fotografando animais em todo o mundo e já publicou vários livros, tanto para crianças como adultos. Esta exposição, com 60 fotografias ampliadas, já passou por vários países europeus.

As imagens também fazem parte do livro "Spirit of the Wild", publicado pela editora Thames & Hudson.

Seu trabalho – tanto os livros como as exposições – tem como um dos objetivos alertar o público sobre os animais selvagens e as questões ambientais que os afetam.

terça-feira, 23 de março de 2010

ARANHA RARA





Foto cedida pela Universidad de Haifa, em Israel, mostra nova espécie de aranha descoberta nas dunas de areia no sul da região de Arava, batizada de Cerbalus aravensis. Suas patas chegam a 14 cm, o que faz dela a maior aranha do Oriente Médio. O bicho vive em uma área em extinção: 7 mil quilômetros quadrados de dunas já desapareceram .

Efe/Yael Ofek

quarta-feira, 17 de março de 2010

TARTARUGA NA AREIA





Tartaruga deitada em cima de seus ovos na areia da praia Rushikulya, na Índia.

AFP

CAMARÃO A 200 METROS SOB O GELO





Nasa encontra vida a 200 metros sob camada de gelo da Antártida
Em Washington

O pequeno animal, parente do camarão, foi detectado a quase 200 metros sob a camada de gelo da Antártida

17/03/2010
EFE

A Nasa detectou a existência de dois seres vivos a quase 200 metros sob a camada de gelo da Antártida, em plena escuridão, uma descoberta que altera as teorias sobre as condições nas quais pode se desenvolver a vida.

Em comunicado divulgado hoje, a agência americana assegura ter encontrado um "Lyssianasid amphipod", um crustáceo semelhante a um camarão e de aproximadamente oito centímetros. Além disso, a entidade encontrou o que parecia ser o tentáculo de uma água-viva, de cerca de 30 centímetros.

Uma equipe da Nasa introduziu uma pequena câmara de vídeo através da espessa camada de gelo e a fez descer na profundidade marinha, onde reina a escuridão.

A cerca de 190 metros, a equipe detectou e fotografou o crustáceo que, apesar de seu pequeno tamanho, rompe os princípios estabelecidos até hoje sobre as condições extremas nas quais pode haver vida.

Até agora, os cientistas acreditavam que apenas alguns poucos micróbios eram capazes de viver nessas condições.

A descoberta da Nasa pode motivar expedições na busca de vida a locais até agora descartados no espaço, como planetas ou luas congeladas.

"Estávamos trabalhando com o pressuposto de que não íamos encontrar nada", disse o cientista da Nasa Robert Bindschadler, que apresentará o vídeo da descoberta na reunião de amanhã da American Geophysical Union. "É um camarão que você gostaria de ter no prato", brincou.

O cientista ressaltou que o "Lyssianasid amphipod" não é exatamente um camarão, mas um primo distante desta espécie.

quinta-feira, 11 de março de 2010

NOVAS ESPÉCIES



Cientistas descobrem novas espécies de anfíbios e répteis no Equador

Um grupo de cientistas americanos e equatorianos descobriu dezenas de novas espécies de animais na costa oeste do Equador.

11/03/2010

Entre as novas espécies estão as cobras "sugadora de caracóis" e "sugadora de lesmas". Um exemplar similar à primeira só é encontrado no Peru, enquanto que uma espécie parecida com a segunda só foi vista no Panamá, bem mais ao norte.

Nas várias expedições que realizou na região desde 2007, o grupo registrou 6 mil espécies na floresta tropical da região e tirou 25 mil fotos.

O líder da pesquisa, Paul Hamilton, da organização Reptile & Amphibian Ecology International, explicou que o objetivo da expedição era identificar novas espécies e criar recomendações de como preservá-las.

A expedição também descobriu 30 novas espécies de anfíbios anuros de florestas tropicais. Esses anfíbios se diferem por não jogarem seus ovos na água, onde os girinos nasceriam e se desenvolveriam. As espécies descobertas depositam seus ovos em árvores.

O BEBÊ GORILA


Um bebê gorila recém-nascido se pendura no pescoço de sua mãe, a gorila N'Yaounda do zoológico de Budapeste. O gorila bebê nasceu no dia 5 de janeiro, pesando aproximadamente 1,5 kg.
08 de março de 2010
Foto: AFP

O TAMANDUÁ ESCAMOSO DA MALÁSIA


Este tamanduá escamoso da malásia escala uma árvore na Malásia. A fotografia foi divulgada pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF) com a intenção de sensibilizar para o risco de extinção da espécie.
Foto: WWF/AFP
08 de março de 2010

MOSCA AMPLIADA


Fotógrafo capta imagens microscópicas de insetos e aranhas
10 de março de 2010.

O equipamento bombardeia o objeto para gerar a imagem tridimensional, como a da mosca acimaFoto: Steve Gschmeissner / Science Photo Library /BBC Brasil

Um fotógrafo britânico aposentado registrou, com o auxílio de um microscópio eletrônico, imagens tridimensionais milhões de vezes ampliadas de insetos e aracnídeos, como moscas, pulgas e aranhas-saltadoras. Steve Gschmeissner, 61 anos, usou um Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV) para registrar as criaturas.
Esse tipo de equipamento bombardeia o objeto com elétrons, que enviam mensagens de volta para que o microscópio gerasse a imagem de alta precisão em 3D. O MEV, que segundo o fotógrafo pode custar mais de R$ 1 milhão, é muito mais potente que um microscópio óptico, que pode ampliar um objeto centenas de vezes.
"Poder usar um equipamento como esse na minha aposentadoria é a realização de um sonho", disse o fotógrafo. Gschmeissner decidiu fotografar os insetos justamente por causa dos incríveis detalhes e formas que as imagens ampliadas deles proporcionam. "Os insetos foram um grande projeto para mim. O nível de detalhe em seus minúsculos exoesqueletos é simplesmente lindo", declarou

A SALAMANDRA SEM PULMÃO



Cientistas descobrem novas espécies de anfíbios e répteis.

O Equador registra 16% das espécies de animais do mundo, incluindo essa salamandra que não tem pulmão e respira pela pele.

11 de março de 2010
Foto: BBC Brasil

Um grupo de cientistas americanos e equatorianos descobriu dezenas de novas espécies de animais na costa oeste do Equador. Entre as novas espécies estão as cobras "sugadora de caracóis" e "sugadora de lesmas".
Um exemplar similar à primeira só é encontrado no Peru, enquanto que uma espécie parecida com a segunda só foi vista no Panamá, bem mais ao norte. Nas várias expedições que realizou na região desde 2007, o grupo registrou 6 mil espécies na floresta tropical da região e tirou 25 mil fotos.
O líder da pesquisa, Paul Hamilton, da organização Reptile & Amphibian Ecology International, explicou que o objetivo da expedição era identificar novas espécies e criar recomendações de como preservá-las.
A expedição também descobriu 30 novas espécies de anfíbios anuros de florestas tropicais. Esses anfíbios se diferem por não jogarem seus ovos na água, onde os girinos nasceriam e se desenvolveriam. As espécies descobertas depositam seus ovos em árvores.