quinta-feira, 22 de abril de 2010
UM SAPO SEM PULMÕES
Foto divulgada pelo WWF (World Wildlife Fund) mostra um sapo Bornean de cabeça chata, que tem a particularidade rara de ser um anfíbio sem pulmões. Ele respira pela pele e é uma das 123 novas espécies descobertas na ilha asiática de Bornéu. Desde 2007, um projeto apoiado pelo WWF estuda a ilha, que tem uma das mais antigas florestas do mundo.
AP/WWF
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O DRAGÃO COMEDOR DE FRUTAS
06/04/2010
Nova espécie de lagarto gigante descoberta nas Filipinas
Biólogos anunciaram, nesta quarta-feira, a descoberta espetacular de uma nova espécie de lagarto gigante, um réptil do tamanho de um homem adulto, e dotado de um pênis duplo, nas Filipinas.
O lagarto monitor, um animal arisco, porém colorido, é um primo próximo do Dragão de Komodo, da Indonésia.
Mas ao contrário do temido Dragão, ele não é carnívoro, nem se alimenta de carne podre. Ao contrário, é um animal totalmente pacífico e come frutas.
Apelidado de ‘Varanus bitatawa’, o lagarto mede dois metros de comprimento, segundo artigo publicado pela Royal Society britânica.
O lagarto foi encontrado em um rio no norte da ilha de Luzon, nas Filipinas, e sobreviveu à perda de seu hábitat e à caça praticada pelos moradores locais, que o usam para alimentação.
Não se sabe, no entanto, quantos destes animais sobreviveram. É quase certo que a espécie esteja em sério risco de extinção e poderia ter desaparecido completamente sem nunca ter sido catalogada se um grande espécime do sexo masculino não tivesse sido resgatado, vivo, em poder de um caçador, em junho passado.
A descoberta de uma espécie tão especial em uma área densamente povoada e desmatada "é uma supresa sem precedentes", destacaram os autores do relatório, em artigo publicado na revista especializada Biology Letters.
As únicas descobertas de importância semelhante feitas nas últimas décadas foram o macaco Kipunji, que habita uma pequena área de floresta na Tanzânia, e o Saola, um bovino selvagem encontrado apenas no Vietnã e no Laos.
O V. bitatawa tem marcas características e uma incomum anatomia sexual. Seu corpo escamoso e pernas são de cor azul escura com pequenos pontos amarelos claros, enquanto a cauda é marcada com segmentos alternados verdes e pretos.
Os machos têm pênis duplos, denominados hemipênis, também encontrados em cobras e outros lagartos. Os dois pênis normalmente são usados alternativamente, e algumas vezes contêm espinhos ou ganchos para prender o macho à fêmea durante o acasalamento.
O lagarto gigante tem um parente no sul de Luzon, o V. olivaceus, mas as espécies são separadas por vales ribeirinhos e por um precipício de 150 km de extensão, o que torna provável que nunca tenham se encontrado.
Segundo os cientistas, uma razão que explicaria porque o novo lagarto não foi detectado até agora é que ele nunca deixou as florestas das montanhas de Sierra Madre, de onde é nativo, para se aventurar em espaços abertos.
A descoberta "eleva o reconhecimento das Filipinas como uma importante área de preservação global e uma superpotência regional de biodiversidade", concluíram os autores.
O lagarto gigante deverá se tornar uma "espécie marco" para os esforços de conservação com vistas a preservar as florestas remanescentes do norte de Luzon, que desaparecem rapidamente sob a pressão da expansão populacional e do desmatamento.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
UM ELEFANTE NADANDO
A exposição "Spirit of the Wild", do fotógrafo Steve Bloom é uma exposição de fotografias da vida selvagem tiradas ao redor do mundo
Uma exposição que ocorre paralelamente ao Festival Internacional de Ciências de Edimburgo, na Escócia, mostra uma série de fotografias de animais selvagens em seu habitat natural.
A exposição gratuita “Spirit of the Wild” ("Espírito do Selvagem", em tradução livre), do premiado fotógrafo sul-africano Steve Bloom, permanece em cartaz até o dia 16 de maio ao ar livre, em St. Andrew's Square, no centro da cidade.
Steve passou mais de 30 anos fotografando animais em todo o mundo e já publicou vários livros, tanto para crianças como adultos. Esta exposição, com 60 fotografias ampliadas, já passou por vários países europeus.
As imagens também fazem parte do livro "Spirit of the Wild", publicado pela editora Thames & Hudson.
Seu trabalho – tanto os livros como as exposições – tem como um dos objetivos alertar o público sobre os animais selvagens e as questões ambientais que os afetam.
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