quarta-feira, 16 de maio de 2012

ATOBÁ PEGA CARONA


16/05/2012
Pássaro 'pega carona' em tartaruga em El Salvador
Flagrante foi feito perto da praia de Los Cobanos.

AFP

Um atobá-pardo (Sula leucogaster) foi flagrado 'pegando carona' em uma tartaruga oliva (Lepidochelys olivacae) próximo à praia de Los Cobanos, a 84 quilômetros de San Salvador, capital de El Salvador.

A imagem curiosa foi flagrada em 4 de fevereiro pelo fotógrafo José Cabezas.
Pássaro 'pega carona' em tartaruga em El Salvador
Foto: José Cabezas/AFP)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

INVASÃO DE COBRAS NA ILHA DE GUAM


EUA: invasão de cobras venenosas ameaça fauna da ilha de Guam
09 de maio de 2012

A cobra marrom tem cerca de 1 m de comprimento

Foto: BBC Mundo

A ilha de Guam, território americano no oeste do oceano Pacífico, foi invadida por uma espécie de cobra que, em apenas 60 anos, conseguiu se reproduzir e atingir uma população total de dois milhões. As cobras agora ameaçam a fauna local.

A cobra marrom de árvores tem cerca de um metro de comprimento, uma cor amarela intensa na parte de baixo e vive na densa floresta tropical que cobre a ilha. O território americano no Pacífico tem apenas 50 km de comprimento e 10 km de largura, mas abriga os 2 milhões de exemplares da espécie, considerada uma das mais bem-sucedidas espécies invasoras.

"Acreditamos que elas chegaram no final da Segunda Guerra Mundial. (...) Parece que elas vieram da ilha de Manus, na Papua Nova Guiné", afirmou o biólogo James Stanford, do US Geological Survey. O biólogo explica que o equipamento usado pelos Estados Unidos na Papua Nova Guiné, durante as batalhas da Segunda Guerra Mundial na região do Pacífico, foram enviados para a ilha de Guam. Uma destas cobras provavelmente foi junto em um navio ou avião. "E daquelas poucas, ou talvez até de apenas uma já fecundada, agora temos uma população em uma escala que é inacreditável", acrescentou.

Rede elétrica

O veneno destas cobras é fraco, mas, mesmo assim, elas causam muitos problemas. As cobras conseguem chegar a todos os lugares e os moradores da ilha são acordados pelo movimento dos animais em suas camas.

O sistema de fornecimento de energia elétrica da ilha sofre regularmente com a invasão das cobras na rede de distribuição, causando blecautes que já foram apelidados de "cortes marrons", em referência ao nome da cobra. Mas, o maior impacto é entre os outros animais nativos da ilha, que estão sendo dizimados. Um exemplo é uma ave nativa de Guam, o Koko. Atualmente, esta ave pode ser vista na ilha apenas em gaiolas, em um centro de reprodução da espécie.
"A cobra marrom de árvores teve um impacto devastador. Dez entre 12 espécies nativas de aves desapareceram em 30 anos", afirmou Cheryl Calaustro, do Departamento de Agricultura de Guam. "As aves evoluíram sem predadores. Eram bem ingênuas. E, quando a cobra chegou a Guam, comeu ovos, filhotes e adultos. Gerações inteiras desapareceram", acrescentou.

No entanto, as cobras não pararam apenas nas aves. "Nós pensamos que seria limitado. 'Ok, se acabar com as aves, (a população de cobras) vai cair'. Mas não foi este o caso, elas apenas trocaram de alimento - roedores, lagartos, pequenos mamíferos", explicou James Stanford.

Armas diferentes
Os moradores estão enfrentando as cobras com armas diferentes. Uma das operações é lançar de helicópteros camundongos contaminados com veneno e equipados com paraquedas, que servirão de alimento para as cobras. "No momento estamos usando o acetaminofeno (paracetamol). Geralmente é usado como analgésico e antitérmico em humanos, mas é 100% letal em todas as cobras marrons de árvores", disse Dan Vice, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

O governo americano está tentando acabar com as cobras e também tentando evitar que o problema se espalhe. Para isso, eles contam com a ajuda de pequenos cães da raça Jack Russel terrier, que trabalham farejando cada uma das cargas que vão sair da ilha. "É um projeto monumental. Estamos trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana", disse Vice.

Impacto econômico

Deixar que uma cobra embarque em um avião poderia ter consequências devastadoras. "Pesquisadores em economia tentaram prever o impacto destas cobras no Havaí. Eles descobriram que poderia custar US$ 400 milhões ou mais se esta cobra se estabelecesse (no Havaí)", afirmou Dan Vice. "Os impactos ocorrem em todas as áreas da economia. Incluindo o sistema de saúde, pois as cobras atacam as pessoas, os danos ao sistema de energia elétrica, a queda de rendimentos devido ao declínio do turismo e do ecoturismo".

O temor é que seja tarde demais para acabar com a infestação destas cobras, mas Vice afirma que isto não impedirá que os moradores tentem erradicar a espécie. "Nosso objetivo no longo prazo é erradicar a cobra", disse. "Os problemas aqui são tão profundos que não queremos que eles se espalhem para nenhum outro lugar, e a única forma de conseguir isto é erradicá-los completamente".

O ORANGOTANGO OBESO


Orangotango obeso é fotografado em zoológico na Indonésia

09 de maio de 2012

Chamado de Udel, o orangotango mede 1,30m e pesa quase 100kg

Foto: The Grosby Group

Este enorme orangotango parece ser o macaco mais gordo do mundo - apesar de ter uma dieta saudável de frutas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Udel, que tem 1,29m, pesa impressionantes 99,79kg. Ele gosta de tranquilidade em sua jaula no Zoológico Ragunan, em Jacarta, Indonésia. Ficar no sol e relaxar na água estão entre suas atividades preferidas.

As imagens de Udel foram registradas pelo fotógrafo Hendy Widianto, 36 anos. "Quando eu o vi, não pude acreditar em quão grande ele era. Todos ficaram chocados com o tamanho dele. É, definitivamente, o maior macaco que já vi", conta Widanto. "Primeiro, achei que ele fosse tão gordo porque os visitantes atiravam comida para ele - ele ainda tinha uma embalagem presa no rosto. Mas, de acordo com o zoológico, ele está no peso normal para sua idade", afirma.

O fotógrafo descreveu a dieta saudável de Udel: frutas no café da manhã, leite no almoço e mais frutas na hora do lanche. "Pelo que sei, não há planos de pô-lo em nenhum tipo de dieta. Ele tem um espaço de mais de 100m². Aparentemente, ele ainda é ativo e consegue se mover, escalar e se pendurar em cordas", descreve Widianto.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CERTOS MARSUPIAIS


Austrália tinha marsupiais do tamanho de ovelhas, afirma paleontóloga

04/05/2012
AFP Em Sydney
Parentes do tamanho de ovelhas dos atuais fascólomos viveram no topo das árvores australianas 15 milhões de anos atrás, informou uma paleontóloga na última quinta-feira (3), ao ser premiada por sua descoberta.

Karen Black, da Universidade de Nova Gales do Sul, afirmou que sua equipe descobriu o maior marsupial escalador de árvores do mundo em meio a fósseis encontrados no sítio Riversleigh World Heritage, no estado de Queensland.

Os diprotodontes, pesando 70 quilos, eram similares aos atuais fascólomos, animais de pelo que vivem debaixo da terra e só são encontrados na Austrália, explicou Black, que se especializa na diversidade e na evolução dos marsupiais do país.
A imagem divulgada pela Universidade New South Wales mostra o crânio de um Nimbadon bebê e adulto. Segundo Karen Black, esses parentes dos atuais fascólomos, animal encontrado na Austrália, tinham o tamanho de uma ovelha e viveram no topo das árvores 15 milhões de anos atrás. A descoberta foi realizada no sítio Riversleigh World Heritage, em Queensland Karen Black/AFP

Sua pesquisa se concentrou em uma caverna de 15 milhões de anos, repleta de fósseis e ossos e que contém crânios e esqueletos bem preservados do marsupial dipotodonte denominado Nimbadon.

"O material fóssil do Nimbadon é um recurso incrivelmente raro e significativo, não só porque está excepcionalmente bem preservado, mas porque representa indivíduos de uma faixa etária que varia de minúsculos filhotes ainda em amamentação a adultos mais velhos", disse Black.

"O material do Nimbadon permitiu fazer o primeiro estudo detalhado do desenvolvimento do crânio de um fóssil de marsupial, asssim como do desenvolvimento cerebral e de comportamento", acrescentou.

A criatura teria sido o maior animal escalador de árvores da época, afirmou.

"Provavelmente se assemelhava um pouco a um fascólomo de patas longas", acrescentou a cientista.

A existência da caverna veio à luz em 2010. Segundo Black, aparentemente os animais mergulharam para a morte ao cair em uma entrada vertical, que estaria escondida pela vegetação.