segunda-feira, 24 de agosto de 2015

MACAQUINHO FOLGADO

Macaco-de-cheiro é flagrado usando uma capivara como cama em zoo japonês (Foto: Kazuhiro Nogi/AFP)
Macaquinho folgado usa capivara como cama em zoológico japonês
Cena foi clicada no Zoológico Tobu em Miyashiro, no norte de Tóquio.

24/08/2015
Um macaquinho foi flagrado usando as costas de uma capivara como cama no Zoológico Tobu em Miyashiro, no norte de Tóquio, capital do Japão. A cena curiosa com o macaco-de-cheiro folgado foi capturada pelo fotógrafo Kazuhiro Nogi, da agência France Presse no sábado (22).

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O BICO DO TUCANO

Tucana foi resgatada de feira de venda ilegal de animais silvestres e ganhou bico feito em impressora 3D (Foto: BBC)
Tucano vítima de maus tratos ganha bico feito em impressora 3D
Prótese permitiu que animal voltasse a se alimentar sozinho e impermeabilizasse as penas.

19/08/2015

Após perder a parte de cima do bico devido a maus tratos de traficantes de animais, a tucana Tieta usava a parte de baixo para jogar pedaços de mamão para o alto e engoli-los. Mas, a cada três pedacinhos lançados, só um caía em sua boca.

Agora, com a ajuda de uma impressora 3D, Tieta não precisa mais fazer malabarismos. Ela ganhou um novo bico e já consegue se alimentar normalmente com ele.

“Nos primeiros três dias após a cirurgia tentamos dar frutas, mas ela não entendeu que já tinha um bico e não conseguia comer. Mas quando passei a usar iscas vivas, como larvas e baratinhas, ela pegou imediatamente”, diz Roched Seba, diretor do Instituto Vida Livre, que coordenou o projeto.

"Provavelmente ela havia comido isso quando estava em liberdade, então a memória de como usar o bico veio instintivamente", acrescenta.

Tieta foi resgatada de uma feira de venda ilegal de animais silvestres no Rio de Janeiro em março.

Chegou ao centro de triagem do Ibama em uma caixa de papelão com outro tucano, bem maior do que ela. Estava magra, desnutrida e já sem parte do bico.

Segundo pesquisador Roched Seba, do Instituto Vida Livre, animal demorou três dias para se adaptar à prótese

"Não sabemos se houve uma briga entre os tucanos, que foram mantidos em um espaço muito pequeno pelos traficantes, ou se foram eles mesmos que ocasionaram a perda do bico. Mas, de qualquer forma, ela foi vítima de maus tratos", diz a coordenadora do centro de triagem, Taciana Sherlock.

Taciana diz que nunca havia visto um animal vítima de tráfico chegar com um trauma tão grande.

Segundo ela, tucanos do bico preto como Tieta são comuns em feiras de comércio ilegal de animais silvestres. Quando eles são criados em cativeiro e vendidos de forma legal, custam até R$ 15 mil.

Após se restabelecer no centro de triagem, o animal foi cedido pelo Ibama para o trabalho de reabilitação em maio. O bico foi implantado no dia 27 de julho.

Impressão
Foram duas horas até que a impressora 3D imprimisse o novo bico, que tem pouco mais de 4cm e pesa 4g. Mas o trabalho de produção levou cerca de três meses.

O desafio da equipe, que envolveu três universidades e outras instituições, era fazer uma prótese leve e resistente sem nenhuma outra para servir de inspiração – um projeto semelhante, com outro tipo de tucano, estava sendo feito em São Paulo, mas as duas equipes não sabiam disso. A prótese no tucano verde foi implantada dias antes.

Tucanos mutilados costumam receber bicos de outros animais, mas é difícil achar um que seja compatível. Além disso, o bico do animal morto se deteriora mais rápido.

Por isso o grupo optou pela prótese 3D.

Trabalhando com ensino de design com impressoras 3D para crianças, o designer Gustavo Cleinman, da Coppe-UFRJ, nunca havia feito nada com animais.

"A princípio deu um frio na barriga, mas depois todo mundo se afeiçoou a ela e viu que ela precisava mesmo", afirma.

O grupo usou o bico de um animal morto como molde e, com ajuda de um programa de computador, passou a ajustar o modelo para que se aproximasse o máximo possível do bico original de Tieta. Foram quatro tentativas até chegar a prótese implantada, presa com ajuda de parafusos.

Ela foi pintada com esmalte preto e recebeu resina de polímero de mamona, tecnologia brasileira. Como a impressão 3D ocorre por camadas, a resina é importante para vedar o bico e evitar que água e outros materiais se acumulem.

A cirurgia foi feita em 40 minutos, mas era de risco porque o animal – que pesa cerca de 300g – recebeu anestesia geral.

Segundo o veterinário Thiago Muniz, porém, não há risco de rejeição, já que a prótese foi implantada na parte do bico que é feita de queratina.

Muniz diz que o bico, além de ser importante para a alimentação, permite que o tucano estimule uma glândula que impermeabiliza suas penas para que ele se molhe menos na chuva. Após a implantação da prótese, Tieta já está fazendo isso com sucesso.

Todas as universidades e instituições que participaram do projeto o fizeram de forma voluntária. Não seria algo barato - na Costa Rica, uma vaquinha online arrecadou US$ 10 mil para viabilizar o uso de técnica semelhante com um tucano sem bico, mas a cirurgia ainda não foi feita por problemas técnicos.

Futuro
E qual será o destino de Tieta agora?

Apesar da prótese, a tucana não pode voltar a ser solta na natureza.

Cabe ao Ibama decidir se ela irá para um zoológico ou um santuário.

O Ibama e o Instituto Vida Livre querem que ela seja exposta em um projeto educativo, que mostre os malefícios do comércio ilegal de animais e o sofrimento dos animais sujeitos a isso.

Mas uma coisa é certa: para onde ela for, irá acompanhada de um tucano macho, também vítima de tráfico, que o Ibama recebeu.

O animalzinho também tem um problema no bico - um desencontro entre as partes de cima e de baixo que faz o bico ter forma de tesoura.

Mas os dois poderão ter filhotes saudáveis e, com o novo bico, Tieta poderá dar comidas para eles. Os tucaninhos poderão ser soltos na natureza.


Veja o vídeo

http://emp.bbc.co.uk/emp/embed/smpEmbed.html?playlist=http%3A%2F%2Fwww.bbc.co.uk%2Fportuguese%2Fmeta%2Fdps%2F2015%2F08%2Femp%2F150819_videoa_tucana_bico_3d_lab.emp.xml&product=news

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O QUE LIXO HUMANO FAZ AOS ANIMAIS

Em vídeo, tartaruga marinha tem canudo arrancado da narina
Caso aconteceu a uma hora do litoral da Costa Rica.
Imagens mostram sofrimento do animal.


18/08/2015

Pesquisadores publicaram no Youtube um vídeo que mostra como uma tartaruga marinha tem um canudo de mais de 10 cm de comprimento arrancado de uma narina. O fato ocorreu no mar, a cerca de uma hora de barco do litoral da Costa Rica no Oceano Pacífico, informa o site do "Washington Post".

Nathan Robinson, da Universidade de Indiana, e Christine Figgener, da Universidade Texas A&M, decidiram puxar o objeto de plástico ainda embarcados porque a licença de pesquisa que possuem não permite levar animais até terra firme. O vídeo, gravado este mês, tem duração de 8 minutos e mostra como a tartaruga sofre enquanto o canudo é puxado com a ajuda de um canivete. Casos de tartarugas que ingerem lixo plástico são cada vez mais comuns, já que os oceanos recebem milhões de toneladas de resíduos desse tipo a cada ano, aponta o "Washington Post".

https://www.youtube.com/watch?v=4wH878t78bw

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

MUITO BOM

(Foto: Reprodução/Twitter/Tim Beshara)Foto de canguru órfão abraçando ursinho de pelúcia vira hit na web
Foto de canguru órfão abraçando ursinho de pelúcia vira hit na web
Cena emocionante foi compartilhada por Tim Beshara.
Beshara disse que ficou surpreso com o sucesso da foto.

06/08/2015

Uma imagem de um canguru bebê órfão abraçando um ursinho de pelúcia se tornou em sensação nas redes sociais após a cena meiga ser publicada no Twitter por Tim Beshara, que trabalha para o senador australiano Peter Whish-Wilson.

Beshara disse que a cena emocionante foi registrada por sua mãe na quarta-feira na região de Northern Rivers, no estado da Nova Gales do Sul. Em entrevista ao jornal "Daily Mail", Beshara disse que ficou surpreso com o sucesso da foto.

A CARONA

(Foto: Reprodução/Instagram/U.S. Department of the Interior)Pássaro foi flagrado pegando 'carona' nas costas de ave de rapina
Pássaro é flagrado pegando 'carona' nas costas de ave de rapina nos EUA
Foto incrível foi tirada por Mike White em parque americano.
Imagem foi compartilhada pelo Departamento do Interior no Instagram.

04/08/2015
Um pássaro-preto-da-asa-vermelha (Agelaius phoeniceus) foi flagrado pegando "carona" nas costas de uma ave de rapina conhecida como búteo-de-cauda-vermelha (Buteo jamaicensis).
Pássaro foi flagrado pegando 'carona' nas costas de ave de rapina
A foto incrível foi tirada pelo americano Mike White no refúgio nacional de vida selvagem Boyer Chute, que fica nos estados de Iowa e Nebraska, nos EUA.

A imagem foi compartilhada pelo Departamento do Interior dos EUA em sua página no Instagram.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

MOMENTO CANIBAL


Crocodilo do Nilo é fotografado em "momento canibal", comendo um filhote da mesma espécie, em um lago no Kruger National Park, localizado na África do Sul. De acordo com o Daily Mail, o fotógrafo Tanja Merensky-Hartinger (dono dos cliques), afirmou ter ficado surpreso ao presenciar a cena: "Fiquei chocado ao ver aquilo. Falei com alguns profissionais que, com muita experiência, também nunca haviam visto isso antes. Os crocodilos, muito ocasionalmente, se voltam para o canibalismo apenas quando tem ausência de rapina ou concorrência de comida", completou Reprodução/Daily

5.ago.2015


terça-feira, 4 de agosto de 2015

AINDA HÁ ESPERANÇA 2

CLICK NA FOTO

Bebê e gato flagrados em 'momento carinhoso' viram hit na web
Imagem fez sucesso ao ser postada no Reddit.
Foto recebeu mais de 1,4 milhão de visualizações.


04/08/2015

Um bebê e um gato fizeram sucesso nas redes sociais depois que os pais da criança publicaram uma foto que mostra um momento carinhoso entre o filho e o animal de estimação. No Reddit, a foto recebeu mais de 1,4 milhão de visualizações.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

DE ONDE VIERAM AS COBRAS?


Clique Ciência: de onde vieram as cobras?

Pensar em viver sem braços e pernas é desesperador para qualquer ser humano. E, pela nossa lógica, centrada nos nossos próprios parâmetros, ter membros cada vez mais sofisticados é um sinal de evolução. Mas, na natureza, nem tudo é assim. As cobras, por exemplo, já tiveram patas. "Os ancestrais das serpentes eram lagartos", conta o pesquisador Sávio Stefanini Sant`Anna, do Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan, em São Paulo.

Pensar em viver sem braços e pernas é desesperador para qualquer ser humano. E, pela nossa lógica, centrada nos nossos próprios parâmetros, ter membros cada vez mais sofisticados é um sinal de evolução. Mas, na natureza, nem tudo é assim. As cobras, por exemplo, já tiveram patas.

"Os ancestrais das serpentes eram lagartos. Não se sabe exatamente qual grupo de lagarto, mas se acredita que faça parte dos Iguania ou dos Anguimorphas", conta o pesquisador Sávio Stefanini Sant`Anna, do Instituto Butantan, em São Paulo.

Embora existam teorias afirmando que esses ancestrais fossem animais aquáticos, atualmente a hipótese mais aceita no meio científico é que as primeiras serpentes teriam tido sua origem no meio terrestre, segundo o especialista.

Em 2006, foi publicada na revista "Nature" a descoberta de uma serpente terrestre que possuía patas posteriores, batizada de Najash rionegrina. O texto teve coautoria, inclusive, de outro pesquisador brasileiro: Hussam Zaher, do Museu de Zoologia da USP (Universidade de São Paulo).

Outro estudo, publicado no mês passado no periódico "BMC Evolutionary Biology", também revela que os ancestrais das serpentes eram predadores noturnos com minúsculos membros posteriores que continham tornozelos e dedos nos pés. A pesquisa, realizada na Universidade de Yale (EUA) foi feita com análise de fósseis, genes e anatomia de 73 espécies diferentes de serpentes e lagartos. E, também de acordo com o principal autor, Allison Hsiang, as cobras evoluíram da terra, e não do mar.

As primeiras cobras, segundo Hsiang, teriam surgido nas florestas do antigo supercontinente conhecido como Laurásia (que envolvia a América do Norte, a Europa e a norte da Ásia), há cerca de 128 milhões de anos, no Cretáceo Inferior.

Os resultados do estudo sugerem que o fato de as cobras terem se espalhado pelo mundo, ocupando uma enorme gama de habitats diferentes, pode ter a ver - acredite - com o fato de que a ausência das pernas lhes conferiu agilidade. O autor diz que as cobras são capazes de viajar por até 110 mil quilômetros quadrados, área quatro vezes maior que a percorrida pelos lagartos. E, muitas vezes, ao longo de sua história evolutiva, esses bichos ainda foram capazes de se adaptar a meios aquáticos.
De dez centímetros a dez metros

Pesquisadores estimam que hoje existam cerca de 3.500 espécies de serpentes no mundo. Só no Brasil, conta o pesquisador do Butantan, existem 381.

"A maior espécie de serpente do mundo é o píton reticulado (Phyton reticulatus), que pode alcançar até dez metros de comprimento. No Brasil, a maior é a sucuri (Eunectes murinus)", continua Sant`Anna. Já a menor serpente é uma cobra-cega de dez centímetros (Leptotyphlops carlae), que vive na Ilha de Barbados, no Caribe.

O pesquisador explica que todas as serpentes são carnívoras, mas as dietas diferem bastante entre as espécies. Enquanto algumas comem um único tipo de alimento, outras são menos "frescas" e, por isso, são chamadas de generalistas.

"Algumas espécies de jararacas, quando jovens, se alimentam basicamente de anfíbios e, quando adultas, comem roedores", comenta Sant`Anna.

Estrategistas

Para subjugar e matar suas presas, as serpentes contam com sofisticados aparatos sensoriais e táticas bem elaboradas, conforme ressalta o pesquisador. Além da visão, que nem sempre é muito boa, existe uma estrutura chamada órgão de Jacobson, que identifica partículas químicas que a língua capta do ar. É por isso que elas estão sempre colocando a língua para dentro e para fora da boca.

As serpentes podem matar suas presas por constrição ou envenenamento. "A jiboia e a sucuri são exemplos de serpentes constritoras: elas se enrolam nas suas presas e apertam até que a mesma morra por parada cardíaca ou respiratória", descreve o especialista.

Já a cascavel e a jararaca contam com um aparato eficiente para injetar o veneno nas vítimas. A serpente parelheira e a falsa-coral também fazem isso, mas, felizmente, o sistema de injeção não é eficiente para matar humanos. Não que isso deixe muita gente animada para brincar com essas cobras.


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segunda-feira, 6 de julho de 2015

AINDA HÁ ESPERANÇA.


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06/07/2015




















Bebê e cãozinho dormem abraçados em cama canina e viram hit na web
Cena foi compartilhada pelos pais no Reddit.
Imagem recebeu quase dois milhões de visualizações.


Um bebê e um cãozinho fizeram sucesso nas redes sociais depois que os pais da criança publicaram uma foto do filho dormindo abraçado com o animal de estimação na pequena cama canina. Publicada no fim de semana no Reddit, a imagem recebeu quase dois milhões de visualizações e centenas de comentários de outros internautas.

terça-feira, 23 de junho de 2015

OLHO GORDO


Cobra enorme morre após devorar porco-espinho em reserva africana
Caso ocorreu em reserva na província sul-africana de KwaZulu-Natal.
Píton morreu devido aos ferimentos internos provocados pelos espinhos.


23/06/2015

Uma cobra enorme morreu após devorar um porco-espinho em uma reserva na província de KwaZulu-Natal, na África do Sul. Segundo o usuário "BigDeadPixel", que publicou as fotos na rede social Reddit, a píton-africana (Python sebae) morreu um dia depois de devorar o porco-espinho devido aos ferimentos internos provocados pelos espinhos da presa.

Cobra enorme morreu após devorar porco-espinho em reserva sul-africana (Foto: Reprodução/Reddit/BigDeadPixel)
Píton morreu por causa dos ferimentos internos provocados pelos espinhos da presa (Foto: Reprodução/Reddit/BigDeadPixel)
Outra foto mostra a píton ainda viva após devorar o porco-espinho (Foto: Reprodução/Imgur/)

sábado, 20 de junho de 2015

NOVA ZELÂNDIA TENTA SALVAR O KIWI


Nova Zelândia vai gastar R$ 25 milhões para salvar pássaro kiwi de extinção
População de ave símbolo do país vem caindo desde a introdução de predadores não naturais por humanos.

20/06/2015

A Nova Zelândia vai gastar o equivalente a R$ 25 milhões para tentar salvar a ave símbolo do país, o kiwi, da extinção.
saiba mais

Veja nascimento de pássaro kiwi em 'berçário' da espécie na Nova Zelândia

Ambientalistas neozelandeses elogiaram a iniciativa do governo diante da queda preocupante da população do animal.

A ministra da Preservação, Maggie Barry, afirmou, por outro lado, que mais medidas são necessárias para salvar o "famoso e precioso" pássaro, um símbolo da identidade nacional do país, informou a emissora local TV3.

"Se não fizermos nada agora para frear essa queda, poderemos perder o kiwi para sempre", disse ela ao jornal New Zealand Herald.

Os kiwis, uma ave que não voa, estão sob risco de extinção por causa da introdução de predadores não naturais pelos humanos, como arminhos, doninhas e furões. Segundo o governo, parte do novo financiamento será gasto em armadilhas para capturar esses animais.

Os cachorros também vêm contribuindo para a morte dos kiwis - cerca de 27 morrem por semana.

No ano passado, o Ministério da Preservação do país informou que no ritmo atual de queda da população dos kiwis, a ave poderia ser extinta da Nova Zelândia em alguns anos.

De acordo com uma entidade protetora desses animais, o financiamento extra fará parte de uma "batalha para salvar o pássaro nacional". A instituição formou 90 mutirões de voluntários para ajudar no combate contra a extinção do animal.

"Esses grupos estão fazendo uma grande diferença e nós sabemos que, onde o trabalho vem sendo feito, a população de kiwis está aumentando", afirmou Michelle Impey, do Kiwis for Kiwi Charity.

Outro ambientalista, Matthey Lark, afirmou à BBC que há pouco mais de 8 mil kiwis selvagens na Nova Zelândia.

Segundo Lark, o dinheiro que o governo vai disponibilizar permitirá investir em projetos para aumentar a população das aves. Uma das soluções, disse ele, seria migrá-las para ambientes mais isolados, com menos predadores.

"Parece que o governo finalmente ouviu o nosso pleito e decidiu tomar uma atitude. Trata-se de uma grande notícia para os kiwis", afirmou.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O SAPO NÃO LAVA O PÉ...PORQUE ESTÁ DENTRO DO OUTRO SAPO.

Imagens obtidas em pesquisa na Alemanha revelam corpo intacto de sapo dentro de outro (Foto: Thomas Kleinteich/Universidade de Kiel)

17/06/2015

Tomografia revela 'sapo que engoliu sapo'
Imagens em 3D de anfíbio encontrado dentro de outro dão indícios sobre a vida e a morte de cada um.


Elas parecem ser as imagens de uma maleta em formato de sapo passando pelo raio-X da segurança de um aeroporto. Mas esses modelos em 3D revelam os detalhes de uma vida e uma morte extraordinárias.

Indicado pela cor vermelha está um sapo inteiro, completamente enrolado dentro do estômago de seu predador – outro sapo.

A pata traseira esquerda da presa se projeta para fora do esôfago do sapo comilão, um sapo-boi (Ceratophyrs ornata), enquanto seu pé pousa sobre a língua do predador.

As imagens revelam, literalmente, um sapo que engoliu um sapo.

‘Ossos onde não deve haver ossos’
Elas também marcam uma intrigante história de descoberta sobre a vida e a morte de um exemplar de sapo-boi que provavelmente tinha o olho maior que a barriga.

Essa descoberta acidental foi feita por Thomas Kleinteich, do Instituto de Zoologia da Universidade de Kiel, na Alemanha. Ele gerou modelos 3D de animais por computador usando um microaparelho de tomografia computadorizada, que funciona de maneira semelhante aos equipamentos médicos, mas é projetado para investigar objetos pequenos.

"Antes de ter uma visão em 3D do espécime, percebi em uma imagem 2D que havia algo estranho com esse animal. Ele tinha ossos onde não deveria haver ossos", conta o cientista. "Não demorei a entender que ele tinha engolido outra espécie de sapo."

Os sapos-boi ou sapos-de-chifre, encontrados na América do Sul, são parte da atual pesquisa de Kleinteich, que se concentra na adesão da língua dos anfíbios – ou como a língua de sapos e lagartixas consegue colar em suas presas.

A pesquisa cobre dois aspectos principais: a anatomia da língua e as forças com que ela consegue "puxar" os objetos para a boca antes de o contato se perder.

"Para a questão anatômica, eu uso exemplares que pertencem a coleções de museus porque essas instituições têm recursos para conseguir espécies diferentes de todas as partes do mundo", explica Kleinteich.

O animal aqui retratado é um sapo-boi que faz parte do acervo do Museu de Zoologia de Hamburgo.

Mas, fora a última ceia desse espécime, pouco se sabe sobre ele. O vidro de formol que o continha, e que normalmente deveria trazer os detalhes sobre a data de coleta e as circunstâncias de sua morte, não apresentava um rótulo.

‘Pac-Man’ de mordida forte

Sapos dessa família são famosos por duas coisas: por seus hábitos alimentares e por não terem medo de nada. Quando se sentem ameaçados, esses animais não hesitam em se defender, saltando sobre seu potencial agressor e dando-lhe uma dolorosa mordida, independentemente de seu tamanho.

Suas bocas enormes, que respondem por praticamente metade do tamanho de seus corpos, possuem várias pequenas projeções ósseas que se parecem com dentes.

Eles também têm um apetite voraz: tentam comer qualquer coisa que eles julguem caber em suas bocas e, ao que parece, outras que não cabem.

Todas as oito espécies de sapos-de-chifre do gênero Ceratophyrs são predadores de emboscada e passam a maior parte do tempo esperando para que a refeição cruze seu caminho. Mas alguns são capazes de apressar o processo.

"Às vezes, eles fingem que seus dedos são minhocas para atrair presas para perto de sua boca", afirma o zoólogo, que já filmou outras espécies do gênero fazendo isso em cativeiro.

Popular entre criadores de animais de estimação exóticos, o sapo-boi ganhou o apelido de "sapo Pac-Man" entre seus donos por causa de sua fama de glutão – uma homenagem ao personagem de videogame dos anos 80 que saía comendo tudo o que via pela frente.

Por isso também, a dieta desse anfíbio é bem variada, incluindo aranhas, insetos, caranguejos, minhocas e até animais maiores, como cobras, lagartos, roedores e outros sapos.

Estudos anteriores realizados por Kleintech demonstraram que a língua de um sapo-boi pode suportar uma enorme força contrária, o que o ajuda a vencer essas grandes presas.

"Em tese, você pode pendurar um sapo desses no teto suspenso apenas por sua língua", afirma o cientista.
Apelidado de 'Pac-Man', sapo-boi pode comer até cobras e roedores (Foto: Thomas Kleinteich/Universidade de Kiel)

‘192 hambúrgueres de uma só vez’

Na realidade, descobrir que este sapo-boi engoliu outro sapo menor não é muito raro, mas há algo estranho em relação a esta dupla em particular.

Depois da descoberta revelada pela tomografia, Kleinteich dissecou o corpo do sapo e observou detalhes ainda mais interessantes, que ele relatou em um artigo na revista científica Salamandra.

A presa está praticamente intacta, o que indica que a digestão nem começou. Isso sugere que o predador morreu logo depois de ter engolido o sapo menor.

Kleinteich identificou a presa como sendo um filhote de rã da espécie Lithobates pipiens. O problema é que essa espécie é típica da América do Norte e não convive na natureza com o sapo-boi, o que sugere que ambos os animais viveriam em cativeiro.

A presa ocupava 21% do volume total do sapo-boi e tinha um peso equivalente a 25% do de seu predador – quase a mesma coisa que um homem médio comer 192 hambúrgueres de uma só vez.

Será, então, que foi esse apetite voraz que acabou com a vida do sapo-boi?

Kleinteich acredita "ser possível", mas ressalta que ele não é um especialista em "veterinária forense" e que não sabe de onde o espécime veio.

"Imagino que, como o pé (da presa) ainda estava dentro da cavidade oral do sapo-boi, isso pode ter dificultado a respiração do predador de maneira a matá-lo", explica o zoólogo.

"No entanto, os sapos têm um metabolismo bem baixo e conseguem fazer boa parte da troca de oxigênio pela pele. Eles conseguem sobreviver por várias horas com uma presa na boca. Então, outra coisa pode ter provocado sua morte", conclui.

Infelizmente, nunca saberemos ao certo se este sapo-boi tinha o olho maior que a barriga e acabou se empanturrando além da conta. Mas a história serve para mostrar como os cientistas ainda estão revelando os segredos contidos nos animais guardados em museus de todo o mundo.

terça-feira, 16 de junho de 2015

A ARANHA "EXTINTA"

Últimos registros de espécie datavam de 1898 e 1912; descoberta foi feita por voluntários durante levantamento de borboletas (Foto: BBC)

16/06/2015

Aranha 'extinta há 100 anos' é flagrada no Reino Unido
Últimos registros de espécie datavam de 1898 e 1912; descoberta foi feita por voluntários durante levantamento de borboletas.


Uma espécie de aranha considerada extinta há 100 anos foi flagrada no Reino Unido.

Segundo a entidade de preservação RSPB, a Hypsosinga heri já havia sido removida da lista de espécies britânicas.

Mas voluntários flagraram duas aranhas fêmeas entre flores na reserva natural do Lago Radipole em Weymouth, no condado de Dorset, no sudoeste da Inglaterra, durante um levantamento de borboletas.

Os últimos registros da espécie datavam de 1898 e 1912.

Em ambos os casos, as aranhas haviam sido vistas perto de Ely, no condado de Cambridgeshire, na região central da Inglaterra.

As novas descobertas foram feitas meses atrás. Os voluntários estavam concluíndo um levantamento de borboletas no Lago Radipole quando notaram "duas aranhas muito pequenas e coloridas no meio das flores".

Eles tiraram fotos, e a descoberta foi posteriormente confirmada pela Sociedade Aracnológica Britânica.

Somente aranhas fêmeas foram flagradas até agora.

Allan Neilson, voluntário da RSPB, afirmou que mais fêmeas foram vistas perto da reserva Lodmoor desde os primeiros registros. "Agora a grande pergunta é: onde estão os machos?", brincou ele.

domingo, 14 de junho de 2015

OS ELEFANTES TEM MESMO BOA MEMÓRIA?



Eles são os maiores mamíferos terrestres que existem no nosso planeta, chegando a pesar sete toneladas. Não é à toa que são lembrados sempre que alguém quer enfatizar que algo é grande. Mas não é (só) por isso que, quando queremos dizer que uma pessoa não se esquece de nada, usamos a expressão "memória de elefante".

Esses enormes animais são gregários e cada grupo de até cerca de 100 indivíduos é liderado por uma fêmea mais velha, a "matriarca". Elas são duronas e chegam a expulsar os jovens machos que atingem a maioridade sexual e deixam de respeitar a hierarquia.

Sem ajuda do "macho-alfa", a matriarca tem de arcar com muitas responsabilidades: "A fêmea que lidera o grupo tem como uma de suas obrigações memorizar os locais onde existe água nos tempos de seca e alimento, para garantir o bem-estar do grupo", conta a bióloga Flávia Taconi, da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. É daí, segundo ela, que nasceu a expressão famosa sobre a memória desses animais.

Estudos sugerem que essa e outras informações são passadas para os outros membros do grupo por meio de infrassom, ou seja, ondas sonoras com frequência inferior a 20 hertz e, portanto, inaudíveis para os seres humanos.

"Essa habilidade de memorização espacial foi moldada ao longo do tempo pelas experiências de vida dos indivíduos, adaptando-se às condições ambientais para sobrevivência e perpetuação da espécie", continua a bióloga.

"Os elefantes acumulam e retêm o conhecimento social e ecológico , e eles se lembram por décadas dos aromas e das vozes de indivíduos de outras rotas migratórias, de lugares especiais e de habilidades apreendidas", ensina um artigo enviado a pedido do UOL por Petter Granli, da ONG ElephantVoices, voltada para a conservação desses animais.

O texto cita o exemplo de uma integrante da ONG chamada Joyce Poole, que, em meados de 1980, estabeleceu uma relação de "amizade" com um jovem elefante macho chamado Vladimir. Ao estacionar o carro, ele vinha até a janela do veículo e permitia que ela tocasse seu tronco e suas presas. Eles fizeram isso diversas vezes ao longo de cinco anos. Por uma série de razões, ambos ficaram sem se encontrar por 12 anos. Depois desse período, Poole reencontrou o animal, mas ficou na dúvida se aquele macho envelhecido era mesmo Vladimir. Já o elefante não teve dúvidas de que se tratava da "amiga": foi logo até o carro e se esfregou para que ela abrisse a janela e lhe tocasse.
Inteligência

Se a boa memória é algo que as pessoas comumente associam aos elefantes, quem entende desses animais não hesita, também, em destacar sua inteligência. A ElephantVoices reitera que esses mamíferos são capazes de usar e até de fabricar ferramentas - usando as protuberâncias na ponta da tromba de forma parecida com a que os primatas usam o polegar e os dedos para manipular objetos.

A tromba desses bichos, aliás, é um capítulo à parte. Fusão de nariz e lábio superior, é usada para transportar alimento, cheirar, levantar e analisar objetos, como comenta a bióloga do Zoológico de São Paulo. "Também é utilizada para beber - os elefantes chupam água por ela (até 14 litros de cada vez) e depois a despejam para dentro da boca", diz.

O apêndice também ajuda nas interações sociais - é enrolando a tromba que os elefantes conhecidos se cumprimentam, assim como seres humanos apertam as mãos. O órgão também é usado nos momentos de brincadeiras, nas carícias entre mães e filhos, e até para demonstrar força: "Uma tromba levantada pode ser sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma caída pode ser sinal de submissão", revela a especialista.
Empatia

Estudos do córtex cerebral dos elefantes indicam que os animais possuem uma rede grande e complexa de neurônios. Eles também possuem o hipocampo e os lóbulos temporais bem desenvolvidos, o que é compatível com a boa memória que esses mamíferos demonstram ter.

Os cientistas também já identificaram diversos comportamentos dos elefantes que demonstram empatia, como a tendência a ajudar animais com dificuldade para se alimentar ou se locomover, por exemplo. Para a ONG, há indícios até de que os elefantes são capazes de compreender a morte, tanto que realizam uma série de rituais diante do corpo de um membro do grupo, como guardar e cobrir os restos mortais.

A entidade cita, inclusive, um estudo publicado na revista New Scientist, em 2005, em que pesquisadores do Kenya e do Reino Unido descrevem como elefantes ficam agitados e demonstram enorme interesse ao se deparar com caveiras de elefantes, o que não acontece quando os ossos encontrados são de outros animais. Trata-se de um comportamento bem diferente do registrado entre macacos ou leões, que parecem não dar nenhuma importância à morte de companheiros de espécie.

terça-feira, 5 de maio de 2015

CACATUA NA GARRFA PET


Policial exibe espécime de cacatua que estava sendo contrabandeada entre muitas outras dentro de garrafas pet, no escritório da alfândega do porto de Tanjung Perak, em Surubaya, Indonésia. Ao menos oito aves da espécie foram apreendidas no local Risyal Hidayat/Antara Foto/Reuters



Policiais encontraram na segunda-feira (4) exemplares de cacatua-de-crista-amarela (Cacatua sulphurea) aprisionados em garrafas plásticas durante fiscalização no porto de Tanjung Perak, em Java Oriental, na Indonésia. Foram descobertas 24 cacatuas transportadas dentro de garrafas. O estado dos animais não foi informado. De acordo com as autoridades da Indonésia, eles seriam vendidos no comércio ilegal. A subespécie Cacatua sulphurea é considerada em extinção Antara Foto/Reuters



05/05/2015
Indonésia encontra 24 aves em extinção presas em garrafas plásticas


Autoridades da Indonésia encontraram 24 cacatuas presas em garrafas plásticas de água durante uma fiscalização na última segunda-feira (4), realizada no porto de Tanjung Perak, na província de Java Oriental.

Não se sabe ainda o estado desses animais, que seriam vendidos ilegalmente.

De acordo com a União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), a espécie cacatua-sulphurea, que estava sendo contrabandeada, é considerada criticamente ameaçada de extinção.

Estima-se a existência de apenas 7 mil exemplares no ambiente selvagem, sendo que a maioria vive em áreas da Indonésia.

Após a apreensão, as aves foram levadas a um centro de tratamento local.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

A FORÇA DA FORMIGA

17/04/2015

Foto impressionante mostra formiga capturando centopeia em jardim
Estudante da Indonésia fotografou cena inusitada em seu jardim.
Apesar de seu tamanho, formiga levou vantagem em briga com centopeia
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Formiga captura centopeia: estudante de Bornéu conseguiu fotografar a cena inusitada (Foto: Frenki Jung/Media Drum World)

O estudante Frenki Jung, que vive na cidade de Sambas, em Bornéu, na Indonésia, flagrou uma cena inusitada no jardim de sua casa. Ele fotografou o momento em que uma formiga conseguiu a façanha de capturar uma centopéia com tamanho muitas vezes maior do que o seu próprio.

Jung fez uma série de registros que mostram a luta entre a formiga e a centopeia. Apesar de seu tamanho, a formiga parece levar a melhor na briga.

O MELHOR AMIGO DO HOMEM


16/04/2015

Dono e cão têm conexão parecida com a de mãe de filho, diz estudo
Troca de olhares entre o cão e seu dono aumenta nível de hormônio.
Pesquisadores documentaram interações entre cães e donos.


O vínculo especial que existe entre o homem e seu melhor amigo, o cachorro, é construído em um processo hormonal ativado quando se olham, que funciona de maneira semelhante ao que se dá entre mãe e filho, apontou um estudo publicado nesta quinta-feira (16) pela revista "Science".

Uma equipe, liderada por Miho Nagasawa, da universidade japonesa Azabu, comprovou como o olhar entre o cachorro e seu dono dispara nos dois os níveis de ocitocina no cérebro, hormônio relacionado a padrões sexuais e a conduta paternal e maternal.

A ocitocina atua também como neurotransmissor no cérebro e tem um papel importante no reconhecimento e estabelecimento de vínculos sociais, assim como na formação de relações de confiança entre as pessoas.

Para realizar esta pesquisa, os cientistas puseram vários cachorros com seus donos em um quarto e documentaram cada interação entre eles durante 30 minutos.

Uma das estudantes brinca com o labrador Hook: a troca de olhares fez aumentar o nivel de ocitocina em sua dona (Foto: Mikako Mikura/Divulgação )

Depois, mediram os níveis de ocitocina tanto na urina dos cães como na de seus donos e descobriram que o contato visual constante entre eles elevou os níveis do hormônio nos cérebros de ambos.

Ocitocina no focinho

Em um segundo experimento, os pesquisadores passaram ocitocina nos focinhos de alguns cachorros e os colocaram em um quarto com seus donos e alguns desconhecidos.

Os animais responderam aumentando o tempo que olhavam para seus donos e, após meia hora os níveis de ocitocina cresceram nos donos dos cachorros tratados.

Como os lobos não tiveram esta mesma resposta, mesmo quando foram criados por humanos, os pesquisadores sugerem que este mecanismo de conexão entre o homem e o cachorro tenha surgido durante o processo de domesticação destes animais.

"O mesmo mecanismo de conexão, baseado no aumento da ocitocina ao se olharem, que fortalece os laços emocionais entre mães e seus filhos, ajuda a regular também o vínculo entre os cachorros e seus donos", concluiu a pesquisa.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

O ATAQUE DO LEÃO

15.abr.2015


Reprodução / Bored Panda / Atif Saeed


Enquanto fazia alguns cliques em um safari próximo à cidade de Lahore, no Paquistão, o fotógrafo paquistanês Atif Saeed conseguiu registrar o momento exato que um leão tenta atacá-lo. De acordo com relato do site Bored Panda, Saeed saiu do carro para tirar fotos do animal, mas o leão acabou sendo atraído pelos barulhos da câmera do fotógrafo. Irritado, o grande felino avançou na direção de Saeed, que conseguiu registrar a cena antes de pular de volta para o carro e ficar a salvo do ataque.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

CARINHO DE COBRA

01/04/2015 06h00
Australiana flagra cobra fazendo 'carinho' em periquito na gaiola
Sem saber do risco, pássaro parecia não temer a cobra.
Réptil provavelmente não atacou, pois não conseguiu passar por tela.


A australiana Renae Cotterill flagrou o momento em que uma cobra estava na gaiola de seus periquitos em Beerwah, na Austrália. Segundo Renae, o réptil parecia que não queria devorar o pássaro e apenas sacudiu sua língua sobre ele.

Renae contou ainda que o periquito, sem saber do risco, chegou a gostar das cócegas feitas pela cobra, tanto que outros pássaros se aproximaram e se revezaram no "agrado".

No entanto, segundo especialistas, o réptil provavelmente não devorou o pássaro, porque não conseguiu passar pela tela da gaiola. Tanto que, após se afastar, a cobra atacou galinhas na casa de um vizinho.

Australiana flagrou cobra ao lado da gaiola de seus periquitos (Foto: Reprodução/Facebook/Renae Cotterill)

segunda-feira, 23 de março de 2015

PIKA-DE-ILI, O MAMÍFERO "FOFINHO"

21/03/2015

Pika-de-Ili, mamífero 'fofinho' raro, é redescoberto em montanhas da China
Espécie foi descoberta em 1983 e foi vista raras vezes desde então.
Mesmo cientista que a descobriu conseguiu fotografar exemplar em 2014

Rara foto de exemplar de pika-de-Ili foi fotografado em 2014 pelo cientista Weidong Li no noroeste da China (Foto: Li Weidong/Wikimedia Commons)

O cientista Weidong Li, do Instituto de Ecologia e Geografia Xinjiang, na China, descobriu por acaso uma nova espécie de mamífero em 1983: a pika-de-Ili (Ochotona iliensis). O pequeno animal, encontrado pela primeira vez na cordilheira Tian Shan, no noroeste da China, tem uma peculiar aparência de bichinho de pelúcia fofo.

Desde sua descoberta, foram raras as vezes em que o mamífero foi visto. Em 2014, durante uma expedição à cordilheira Tian Shan, o mesmo cientista que descobriu a espécie conseguiu registrar em foto uma rara aparição de um exemplar. A história do raro bichinho das montanhas e seu descobridor foi publicada na edição de março da revista "National Geographic China".

Weidong Li partiu para as monhanhas em 2014 com alguns voluntários justamente para procurar exemplares da pika-de-Ili, segundo a revista. O exemplar típico do mamífero mede cerca de 20 cm, tem orelhas grandes e pêlo acinzentado com manchas marrons.

Um artigo publicado na revista científica "Oryx" por Weidong em 2005 fala sobre o possível declínio do número de exemplares de pika-de-Ili nos locais onde o animal havia sido visto anteriormente.

O autor recomendava que a espécie fosse classificada como ameaçada de extinção.

quinta-feira, 12 de março de 2015

ADEUS PATINHO


12/03/2015

Em pleno voo, águia olha no olho de patinho que capturou; veja foto
Foto registra momento em que águia examina sua presa durante voo.
Imagem foi feita por morador da região de um parque estadual nos EUA.


Foto registra momento em que águia olha nos olhos de sua presa em pleno voo (Foto: Phil Lanoue/Caters News)

Uma foto impressionante registrou o momento exato em que uma águia abaixa sua cabeça em pleno voo para examinar a presa que havia acabado de capturar: um patinho aterrorizado.

O registro foi feito por Phil Lanoue, que mora perto do Parque Estadual de Huntington Beach, no estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

"Eu vi a águia vir descendo e atingir a água. Fiquei ali por alguns segundos e sabia que ela estava tentando segurar alguma coisa em suas garras", disse Lanoue, de 60 anos. "De repente, a águia saiu da água com um patinho recém-capturado."

"Apenas não conseguia acreditar quando a águia olhou para o pato e o encarou bem nos olhos enquanto o coitado era levado embora", conta o fotógrafo.

CIENTISTAS DESVENDAM O SEGREDO DA MUDANÇA DE COR DOS CAMALEÕES


11/03/2015


Formas geométricas de cristais em células cutâneas refletem a luz de forma variada e permitem impressionantes trocas de cor, diz estudo suíço.

Camaleão macho da espécie Furcifer pardalis fotografado em Madagascar (Foto: Michel C. Milinkovitch/www.lanevol.org/Divulgação)

Pesquisadores suíços descobriram como os camaleões conseguem trocar de cor: os cristais existentes dentro de suas células cutâneas se reorganizam em diferentes formas.

Acreditava-se, até então, que a famosa habilidade do camaleão vinha de coletar ou dispersar pigmentos coloridos dentro de diferentes células.

Mas a nova pesquisa afirma que a coloração mutante vem de uma seleção de cristais.

Além disso, o animal tem uma segunda camada de células, que refletem luz e parecem ajudar o animal a resfriar seu corpo.

Répteis produzem suas cores de duas formas: têm células repletas de pigmentos de cores quentes ou escuras, mas azuis mais claros e brancos vêm da luz refletida em elementos físicos, como esses cristais - são as chamadas "cores estruturais".

Essas cores também podem ser mescladas: um verde vibrante pode surgir de um azul coberto de pigmento amarelo.

Camaleões macho podem mudar completamente de cor, quando veem um parceiro em potencial ou um adversário.

Publicado no periódico "Nature Communications", o estudo é uma colaboração ente físicos quânticos e biologistas da evolução na Universidade de Genebra.

Primeiro, eles perceberam que não havia células de pigmento amarelo ou vermelho que pudessem explicar as trocas de cor no animal. Os cientistas acabaram percebendo que cristais dentro de células específicas formavam padrões bastante regulares - criando cores.

Luz

Captura aconteceu num piscar de olhos.
(Foto: Caters)Captura aconteceu num piscar de olhos. (Foto: Caters)

"Quando você observa com olhos de físico, você sabe que isso (os cristais) terão um efeito na luz", diz um dos autores, Michel Milinkovitch.

Ele e seus colegas passaram a investigar, então, se esses cristais poderiam explicar não apenas as cores fortes do camaleão, mas as mudanças dessas cores.

Milinkovitch explica que as formas geométricas adotadas pelos cristais mudavam quando o camaleão queria, por exemplo, se exibir diante de outro macho. O efeito final é o de um "espelho seletivo".

A luz passa pelos cristais e reflete cores de acordo com a distância entre as camadas de cristais. "Se a distância entre as camadas é pequena, reflete pequenos comprimentos de onda como azul; se a distância é maior, reflete comprimentos de onda maior, como vermelho", diz Milinkovitch.

E, ao retirar uma amostra de pele, os cientistas conseguiram eles próprios alterar os formatos dos cristais: colocando-os em água salgada e tirando os fluidos dela, eles reproduziram uma mudança de cor semelhante à ocorrida nos camaleões.

Sob a camada de células com cristais geometricamente organizados, os cientistas descobriram uma camada adicional, onde as células são muito maiores e desorganizadas, capazes de melhor refletir a luz. Acredita-se que possa ter a função de refletir a luz do sol e manter baixas as temperaturas do corpo do camaleão.

E essas diferentes camadas parecem ser uma particularidade dos camaleões, não observada em outros répteis.

Milinkovitch diz que os "camaleões inventaram algo completamente novo na evolução" com essa divisão de camadas, sendo uma especializada em mudar de cor e a outra, em reduzir a quantidade de energia absorvida pelo animal.

Devi Stuart-Fox, especialista em coloração animal e professor da Universidade de Melbourne (Austrália), se disse impressionada com o estudo suíço.

"Sabemos que outros lagartos mudam de cor ao mudar o tamanho e espaço entre os cristais, mas essa pesquisa é a primeira demonstração disso em camaleões, e o faz de forma muito convincente".

quarta-feira, 11 de março de 2015

UM PEIXE DE VIDA CURTA


Um peixe de vida curta ajuda as pesquisas contra o envelhecimento


11/03/2015


Peixe-anual com cinco meses de vida mostra sinais de envelhecimento semelhantes aos de seres humanos. Essa espécie, conhecida também como peixe-nuvem não vive mais do que alguns meses, oferecendo aos pesquisadores uma maneira mais rápida de aprender mais sobre a mecânica do envelhecimento

O peixe-anual (ou peixe-nuvem) turquesa vive em um mundo passageiro: os lagos que aparecem apenas durante a estação chuvosa do oeste da África.

Quando novos lagos se formam, os ovos do peixe-anual enterrados na lama acordam de sua animação suspensa. Eclodem e, em apenas 40 dias, os peixes crescem até o tamanho normal, cerca de 6,5 centímetros. Os peixes se alimentam, cruzam e botam ovos. Quando o lago seca, todos já morreram.

Mesmo quando as pessoas os mimam em aquários, os peixes-anuais turquesa sobrevivem apenas alguns meses, colocando-os entre os vertebrados com menor tempo de vida. Por isso esses peixes não parecem os melhores animais para se estudar quando a ideia é descobrir os segredos de uma vida longa.

No entanto, pesquisadores estão descobrindo que esses peixinhos envelhecem de maneira parecida com a nossa, apenas muito mais rapidamente. "É um tempo de vida comprimido", explica Itamar Harel, pesquisador pós-graduado da Universidade Stanford. Recentemente, Harel e seus colegas desenvolveram um conjunto de ferramentas para investigar a biologia do peixe-anual turquesa.

As pessoas mais velhas parecem um foco mais lógico para os cientistas que procuram descobrir os mecanismos do envelhecimento, mas o progresso pode ser lento.

"Quem tem 70 anos para estudar o processo de envelhecimento de alguém?", pergunta Sarah J. Mitchell, pesquisadora e pós-doutorada do Instituto Nacional de Envelhecimento.

Em vez disso, os cientistas procuraram os segredos do envelhecimento em vários modelos de animais. Mas nenhum imitava perfeitamente o que acontece com os humanos.

Sarah estuda ratos, que vivem de três a quatro anos. Usando os animais, aprendeu como os genes se tornam mais ou menos ativos com a idade e conseguiu testar várias drogas que os fizeram viver mais. No ano passado, ela e seus colegas mostraram que um composto chamado SRT1720 aumenta o tempo de vida dos ratos em 8,8% em média, ao mesmo tempo em que melhora a saúde dos animais.

Mas, mesmo os ratos, que vivem pouco, podem atrasar a pesquisa sobre o envelhecimento. Assim, alguns pesquisadores focaram em um pequeno verme nematoide chamado Carnorhabditis elegans, que alcança uma idade avançada em poucas semanas. Os cientistas descobriram que genes que influenciam seu processo de envelhecimento também funcionam em humanos.

Em 2004, quando Anne Brunet chegou à Universidade Stanford como professora assistente de genética, começou a estudar ratos e vermes. Mas achou que alguma coisa estava faltando. Apesar de os vermes crescerem rapidamente, não podiam responder a algumas de suas mais importantes perguntas sobre idade. Uma delas, por exemplo, é que, como não têm esqueleto, não há como aprender por que os ossos ficam quebradiços.

Então um aluno da universidade lhe falou sobre o peixe-anual turquesa. Depois que a espécie foi descoberta em 1968, os cientistas encontraram muitos paralelos entre sua maneira de envelhecer e a dos humanos.

Peixes-anuais velhos perdem massa muscular, como nós. As fêmeas param de produzir ovos férteis. O sistema imunológico titubeia. Sua capacidade de aprender coisas novas também diminui no final da vida.

Em 2006, Anne começou a montar um time de pesquisadores de pós-doutorado e alunos de graduação para estudar o peixe-anual turquesa em mais detalhes. Porém uma série de problemas atrasou a pesquisa por anos.

Uma infecção por parasitas matou todos os peixes que eles tinham, por exemplo; depois de uma limpeza completa do laboratório, os cientistas tiveram que começar do nada.

Assim que os pesquisadores descobriram como manter os animais felizes, a equipe de Anne focou no trabalho científico. Eles sequenciaram todo o genoma do peixe-anual turquesa, identificando vários genes conhecidos por influenciar o processo de envelhecimento em outras espécies, incluindo ratos e humanos.

Então Harel construiu as ferramentas moleculares que a equipe utilizou para mexer com os genes dos peixes. Usando uma nova técnica chamada Crisps, criou tesouras moleculares que conseguem recortar qualquer pedaço do DNA do peixe-anual e trocar por outro.

Para testar essas ferramentas, Harel e seus colegas estudaram um gene chamado TERT, que protege o DNA para que não se desgaste e rasgue. Ele codifica uma proteína que ajuda a construir uma cobertura, chamada telômero, no final das moléculas de DNA.

Como pontas plásticas no final de cadarços, os telômeros não deixam que o DNA desfie. Quando as células se dividem, seus telômeros ficam mais curtos, e essa mudança provavelmente tem um papel no processo de envelhecimento, mas como isso acontece ainda é um mistério.

Harel e seus colegas tiveram sucesso em alterar o gene TERT para que o peixe não fizesse mais a proteína. Os animais transformados desenvolveram embriões normalmente, mas, quando adultos, sofreram com uma série de defeitos.

Os machos se tornaram quase que totalmente inférteis, enquanto que as fêmeas produziram uma quantidade menor de ovos. As paredes de seus intestinos se atrofiaram, e eles fizeram menos tipos de células do sangue.

Esses resultados intrigaram os pesquisadores. De um lado, as mudanças observadas nos peixes eram parecidas com algumas que os humanos passam ao envelhecer. Mas os peixes não morreram mais rapidamente do que aqueles que tinham os genes TERT funcionando.

Anne ficou entusiasmada por conseguir esse tipo de resultado tão rapidamente. "É um daqueles momentos marcantes na ciência", afirma. No mês passado, Anne e seus colegas publicaram suas descobertas no jornal "Cell".

Anne tem planos de fazer experiências com genes de peixe-anual turquesa envolvidos no envelhecimento de outras espécies e depois procurar por genes importantes no processo que podem ter sido ignorados em animais de vida mais longa.

Os pesquisadores também esperam testar tratamentos antienvelhecimento nos peixes. Mesmo uma droga que proporciona duas semanas extras de vida pode mostrar o caminho para um composto que aumente a vida dos humanos em anos.

"Espero que abra as portas para nosso laboratório e para outros", diz Anne.

quinta-feira, 5 de março de 2015

POR QUE OS GATOS RONRONAM?





Várias pesquisas já tentaram explicar o que está por trás do ronronar dos gatos e, embora os resultados sejam diversos, uma coisa é certa: esse ruído é uma forma de comunicação. E não apenas para manifestar prazer -- mas também fome, medo ou necessidade de aconchego.

"A teoria mais aceita é que o ruído é uma forma de os filhotes se comunicarem com a mãe ou com os irmãos de ninhada", conta o especialista em felinos Carlos Alberts, professor de zoologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) - campus de Assis (SP).

Para ele, o ronronar pode ser interpretado como uma forma de os gatos dizerem "Mamãe, eu preciso de você!", ou "Mamãe, eu adoro ficar com você...". De onde se conclui que é mais ou menos assim que os bichanos enxergam seus donos -- como a figura materna.

Um dos fatos que reforça a teoria, de acordo com Alberts, é que gatos selvagens não ronronam para humanos, e nem mesmo para indivíduos da mesma espécie que não sejam a progenitora ou os companheiros de útero.

De acordo com o professor da Unesp, a capacidade de se comunicar dessa forma seria algo próprio apenas de filhotes, mas que, com a domesticação, acabou sendo perpetuada pelo resto da vida. Afinal, gatos de todas as idades se comportam como crianças felinas, que não precisam sair para caçar.

Manipulação

Uma pesquisadora da Universidade de Sussex, no Reino Unido, era acordada todas as manhãs por seu gato de estimação com um ronronar insistente para pedir comida. Conversando com outros amigos que tinham o mesmo problema, Karen McComb decidiu investigar os motivos que levam esses bichos a emitir o ruído.

A resposta, publicada por McComb em um artigo no periódico "Current Biology", há alguns anos, não chegou a surpreender amantes de gatos. Segundo ela, um ronronar com frequência mais baixa é utilizado pelos bichos para manipular os humanos, a fim de que eles supram suas necessidades.

Como costumam obter resposta dos donos, a chance de usarem o recurso com diferentes objetivos aumenta. Por isso, pesquisas que seguem a mesma linha de McComb apontam semelhanças entre o som dos gatos e choro dos bebês.

Gatos e cia


Os gatos não são os únicos animais a ronronar. Segundo o professor da Unesp, essa é uma característica de todos os felinos "pequenos", pertencentes à subfamília Felinae, da qual também fazem parte a jaguatirica e outros maiores, como o puma, por exemplo.

Já felinos de grande porte, como leões e tigres, da subfamília Pantherinae, não ronronam. Por outro lado, conseguem rugir, embora os sons tenham objetivos bem distintos. "O rugido é uma forma de dizer 'Este território é meu'", diz Alberts. E esses animais capricham na mensagem: é o som de origem orgânica mais alto da natureza, de acordo com o especialista.

Baseados em exames, os cientistas hoje sabem que o ronronar é produzido por contrações rítmicas dos músculos da laringe e do diafragma, mas é diferente da vocalização. As vibrações podem ser feitas quando o animal inspira ou expira, e sentidas como um motorzinho por quem lhe toca o tórax.

Cada gato tem seu próprio padrão, com frequência que costuma variar entre 25 e 150 Hz. Para um veterinário que tenta auscultar o bichano, a tarefa fica praticamente impossível se ele estiver ronronando, o que não é incomum por se tratar de uma situação de estresse. E esse problema já foi alvo até de um trabalho científico, publicado em 2013 no "Journal of Small Animal Practice", que sugere uso de sprays à base de etanol antes do exame.

Alguns estudos divulgados pelo instituto de pesquisas Fauna Communications, uma entidade sem fins lucrativos, ainda indicam que as frequências do ronronar são úteis para curar fraturas e aliviar a dor dos pequenos felinos. Mas tudo isso ainda é só hipótese. Por enquanto, só o que os donos de gatos podem fazer é curtir o barulhinho e tentar adivinhar o que ele quer dizer.

terça-feira, 3 de março de 2015

O VÔO DA DONINHA


03 d3 março de 2015

Flagra em um parque de Londres, na Inglaterra, registra o momento em que um furão se agarra nas costas de um pica-pau, que decolou no susto e levou o mamífero consigo. Depois de voar por alguns metros e lutar pela vida, o pássaro aterrissou junto com o furão. Em entrevista ao jornal britânico "The Telegraph", o fotógrafo amador Martin Le-May, que estava com sua esposa no parque, disse o mamífero se distraiu quando viu o casal e desapareceu na vegetação. "Eu acho que a nossa presença, talvez a 25 metros de distância, momentaneamente distraiu a doninha", afirmou. O pica-pau saiu ileso e pousou em uma árvore Martin Le-May/Reprodução