terça-feira, 31 de maio de 2011

BORBOLETAS FÊMEAS FECHAM AS ASAS PARA EVITAR SEXO





Borboletas fêmeas fecham as asas para evitar sexo, diz estudo

30/05/2011

Fêmea da espécie Lycaena phlaeas

Uma pesquisa japonesa descobriu que as borboletas fêmeas desenvolveram um mecanismo para evitar o assédio sexual dos machos.

Segundo os pesquisadores, as borboletas têm uma forma simples de evitar a atenção indesejada de machos persistentes – elas fecham suas asas.

Ao fechar suas asas brilhantes e com desenhos chamativos, as fêmeas se tornam menos visíveis para os machos, segundo descrevem os cientistas em um artigo publicado na última edição da revista especializada Ethology.

O coordenador da pesquisa, Jun-Ya Ide, do Instituto de Tecnologia Kurume, em Fukuoka, notou que as borboletas da espécie Lycena phlaeas normalmente fechavam as asas quando outras borboletas da mesma espécie estavam voando muito próximas a elas.

"Eu também descobri que ela fechava as asas com menos frequência quando outras espécies de borboletas estavam voando nas proximidades", disse Ide.

Ele então começou a tentar descobrir por que isso ocorria.

Virgens

Segundo Ide, tentativas persistentes de acasalamento por machos podem machucar as delicadas fêmeas, então ele testou a hipótese de que elas fecham suas asas como uma estratégia para evitar o assédio.

Ele usou um modelo de borboleta macho para gerar a reação nas fêmeas.

“Quando trouxe o modelo de borboleta macho para perto de uma fêmea que já havia copulado, ela normalmente fechava suas asas”, disse o pesquisador à BBC.

As fêmeas virgens, por outro lado, mantinham suas asas abertas.

“Concluí então que, quando as fêmeas não necessitam mais copular, elas fecham suas asas para se esconder”, disse Ide.

No entanto, as fêmeas virgens, que querem copular, “mantêm suas asas abertas para ficarem visíveis”. “O comportamento evoluiu para evitar o assédio sexual”, disse.

terça-feira, 24 de maio de 2011

FILHOTE DE HIPOPÓTAMO




Zoo apresenta filhote de hipopótamo ameaçado de extinção
24 de maio de 2011


O filhote de hipopótamo pigmeu possui apenas 18 dias de vida
Foto: AFP


Um filhote de hipopótamo pigmeu (Choeropsis liberiensis ou Hexaprotodon liberiensis) foi apresentado nesta terça-feira no zoológico de Bratislava, na Eslováquia. As informações são da agência AFP.

O filhote possui apenas 18 dias de idade e ficou junto à mãe, Dina, de 29 anos. O pai é o hipopótamo Paul, de 4 anos, trazido de Berlim a um ano de idade. A espécie está ameaçada de extinção principalmente devido à ocupação humana, desmatamento e caça.

O FILHOTE BRANCO DE KIWI




Filhote branco raro de kiwi é apresentado na Nova Zelândia

24 de maio de 2011


Nascido no início do mês, o filhote recebeu o nome de Manukura

Foto: EFE


O Centro Nacional de Vida Selvagem Pukaha Mount Bruce, na Nova Zelândia, apresentou nesta terça-feira um raro filhote branco de kiwi. Segundo o centro, este é o primeiro filhote desta espécie nascido em cativeiro.

Nascido no início do mês, o filhote recebeu o nome de Manukura, que significa "of chiefly status" (status próprio de chefe, em tradução livre). A rara espécie de kiwi, erroneamente confundida com um filhote albino, é descendente de kiwis transferidos de Little Barrier Island para Pukaha. As visitas a Manukura no centro estarão abertas até o fim de maio.

VEADO GAÚCHO AMEAÇADO DE EXTINÇÃO



Polícia apreende em fazenda do RS veado ameaçado de extinção
23 de maio de 2011

O animal tem cerca de 2 meses de vida.

Foto: Comando Ambiental da Brigada Militar/Divulgação

O Grupo de Polícia Ambiental (GPA) da Brigada Militar de Nonoai (RS) apreendeu na sexta-feira um filhote de veado-virá (Mazama gouazoubira), espécie ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. O animal foi localizado em uma propriedade rural no município de Erval Grande, norte do Estado.

Conforme o comandante do GPA, sargento Alencar Fontana, o dono da propriedade afirmou ter encontrado o filhote em uma estrada próximo as suas terras e resolveu levar o animal para sua casa, a fim de protegê-lo. O veado estava sob os cuidados da família havia cerca de 30 dias, mas nenhum comunicado tinha sido feito à polícia ambiental ou a outro órgão de meio ambiente.

O infrator responderá a termo circunstanciado por ter capturado e mantido em cativeiro espécie da fauna silvestre sem a devida licença. Para o crime é prevista pena de detenção de seis meses a um ano, além de multa.

O filhote foi entregue pela Brigada Militar ao Ibama, que o encaminhou ao hospital veterinário da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Segundo a médica veterinária Joana Aurora Braun Chagas, o animal é macho, deve ter cerca de 2 meses de vida e pesa 3 kg. Agora o veado convive com outros dois filhotes fêmeas, sendo um da mesma espécie e o outro um veado-mateiro. Ele deverá permanecer sob os cuidados veterinários até os seis meses de idade e depois ficará no zoológico da UPF.

BALEIAS ENCALHADAS



Cientistas se preparam para encalhe de até 100 baleias na Escócia
20 de maio de 2011


Cerca de 20 baleias do grupo já apresentavam ferimentos nas cabeças
Foto: BBC Brasil


Especialistas em animais marinhos estão se preparando para o encalhe de até 100 baleias-piloto nas Ilhas Ocidentais, localizadas no norte da Escócia.

O grupo de baleias já foi visto na tarde de quinta-feira na região de Loch Carnan e cerca de 20 delas já apresentariam ferimentos nas cabeças, que teriam sido causados pelas tentativas das baleias de ir para a faixa litorânea da região, que é rochosa. Baleias doentes ou feridas geralmente vão para as praias, onde morrem. No entanto, em alguns casos, baleias saudáveis seguem estas baleias.

As equipes de resgate afirmaram que plataformas flutuantes infláveis já estão a caminho da região, para ajudar a colocar as baleias de volta no caminho certo. No entanto, as equipes informaram que o grupo de baleias está fazendo muito barulho, o que pode ser um sinal de perturbação dos animais.

Águas profundas
Integrantes do grupo Mergulhadores Britânicos de Resgate de Vida Marinha (BDMLR, na sigla em inglês) estão cuidando do caso e temem que as baleias, uma espécie de águas profundas, morram em um grande encalhe, que pode ser o maior já registrado na Escócia.

Alasdair Jack, organizador das equipes de mergulhadores na Escócia, afirmou que evitar o encalhe dos mamíferos poderá fazer com que os animais passem por um sofrimento desnecessário e acabem encalhando em outro lugar. "Em vez de tentar evitar que elas venham para a praia, vamos deixar que elas venham e então tentaremos lidar com a situação", afirmou.

"Temos vários flutuadores, que é nosso equipamento para lidar com as baleias, e mais destes equipamentos estão a caminho."

"Vamos deixar que as baleias façam o que quiserem e então esperar para ver o que acontece", disse. Calum Watt, inspetor da Sociedade para Prevenção da Crueldade contra Animais (SPCA) da Escócia, disse que as baleias têm laços sociais fortes, o que significa que um mamífero pode seguir outro que esteja doente ou ferido até a praia.

"Neste momento, temos esperança que elas não encalhem, mas nossa preocupação é que as baleias feridas venham para a praia e sejam seguidas", afirmou.

"Tentar levar tantas baleias de volta poderá ser uma tarefa enorme e, se elas encalharem, vamos ter que decidir sobre a melhor forma de agir." Segundo Watt, o maior número de baleias encalhadas que foram levadas de volta ao mar foi sete, em 1993. "Infelizmente, todas voltaram à praia e morreram", disse.

Outro grupo
Baleias-piloto podem chegar a mais de seis metros de comprimento e estão entre os animais marinhos mais comuns. O operador de ecoturismo Stefe Duffield, que fotografou o grupo de animais, afirmou que não é comum ver baleias-piloto tão próximas da costa. "Esta é uma espécie de águas profundas (...) raramente vista em lagos costeiros", afirmou.

Em outubro de 2010, outro grupo de baleias-piloto foi visto na mesma região. Dias depois, 33 baleias, que seriam do mesmo grupo, foram descobertas mortas em uma praia da região. "É incrível que um segundo grupo, desta vez provavelmente com mais do dobro de tamanho, tenha chegado à mesma área", disse Calum Watt. "Não há razão conhecida para que elas venham para o mesmo lugar."

FOTOS DE FORMIGAS COMO VOCÊ NUNCA VIU




As fotos foram produzidas com um software chamado Auto-Montage 3D

Foto: AntWeb.org/BBC Brasil


Cientistas da Academia de Ciências da Califórnia iniciaram um projeto para fazer imagens digitais e superdetalhadas de todas as cerca de 12 mil espécies de formigas conhecidas da ciência. "São insetos incríveis", diz o pesquisador-chefe do projeto, Brian Fisher. "As formigas inventaram (o conceito de) cultivo agrícola muito antes que os humanos."

Fisher criou o projeto AntWeb (www.antweb.org), que já oferece imagens detalhadas de mais de 5 mil espécies catalogadas. O cientista agora planeja viajar pelo mundo com as imagens, exibindo-as em museus. As fotos foram produzidas com um software chamado Auto-Montage 3D, desenvolvido na Grã-Bretanha. Ele tira e combina diferentes imagens em 3D, cada uma com um plano diferente de foco.

O catálogo ficará disponível online, para servir de fonte de informação para pesquisadores. Segundo Fisher, ainda há muito o que descobrir sobre as formigas. "Descobrimos apenas cerca de 15% das espécies existentes na Terra", disse o especialista. "E as pessoas parecem mais interessadas em descobrir se há vida em Marte do que (identificar) as outras 85%. Acho que, em parte, isso acontece porque não vemos o incrível mundo escondido (habitado pelas formigas)."

sexta-feira, 20 de maio de 2011

ÁGUIA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO



Espécie de águia ameaçada de extinção é apresentada na Alemanha
13 de maio de 2011

A espécie de águia Harpyhaliaetus coronatus está ameaçada de extinção
Foto: EFE

O parque Wildpark, na cidade de Eekholt, na Alemanha, apresentou nesta sexta-feira um filhote de águia-cinzenta. O animal foi rejeitado por seus pais. As informações são da agência EFE.

"Mi muchacha" ("minha garota", em tradução livre), como o filhote é chamado, tem apenas 15 dias de vida. A águia-cinzenta (Harpyhaliaetus coronatus) está ameaçada de extinção. Entre as ameaças relevantes estão a destruição de seu habitat e a caça. A ave é nativa da Argentina, Bolívia, Brasil e Paraguai.