quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O NASCIMENTO DE EQUIDNAS EM CATIVEIRO

Filhote de equidna nascido no Zoológico de Perth, na Austrália
19/12/2012


Nascimento de equidnas traz fato inédito sobre a espécie, diz zoo
Fêmeas tiveram filhotes com 4 anos de idade, diz ministro australiano.
Até agora, maturidade reprodutiva de espécie era estimada aos 5 anos.


Veterinários do Zoológico de Perth, na Austrália, anunciaram o nascimento de dois filhotes de equidna recentemente. O evento traz um fato inédito sobre a reprodução da espécie, já que os filhotes nasceram de fêmeas com quatro anos de idade, disse o ministro do Meio Ambiente australiano, Bill Marmion.

"Até agora, acreditava-se que fêmeas de equidna não atingiam a maturidade reprodutiva antes dos cinco anos. Então estes nascimentos jogam nova luz sobre a reprodução da espécie", afirmou Marmion ao site do zoo.

"Este fato e outras informações, obtidas com o monitoramento dos equidnas e e câmeras de vídeo, estão trazendo novos conceitos sobre o comportamento reprodutivo dos animais", disse o ministro.
Nascimento de filhotes de equidna trouxe fato novo sobre a reprodução da espécie, diz ministro australiano.

Os filhotes Babbin e Nyingarn são mestiços de equidnas de bico curto ("short-beaked echidna", como são chamados em inglês), segundo o zoo.

Até agora 24 animais da espécie foram reproduzidos em cativeiro na Austrália, sendo que os filhotes recém-nascidos são os primeiros de pais nascidos originalmente em zoológico, de acordo com os tratadores dos animais.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

ATAQUES SELVAGENS


Fotógrafo da vida selvagem Rudi Hulshof capturou um momento raro em uma reserva na África do Sul. Na imagem uma cobra píton tenta engolir um gnu



A fotógrafa americana Cindy Corcoran registrou o momento em que um leopardo decidiu guardar sua presa do alto de uma árvore, no parque Masai Mara, no Quênia

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

OS CUIDADOS DA MÃE LEOPARDO


Fotógrafo registra leopardo que tira filhote em zona de perigo

05 de novembro de 2012

Leopardo tirou filhote de um esconderijo e o levou para outro
Foto: The Grosby Group

O fotógrafo especialista em vida selvagem Grant Atkinson registrou o momento em que uma fêmea de leopardo carrega seu filhote na boca para tirá-lo de um esconderijo onde estava para se proteger de predadores. O pequeno animal ficou escondido na "toca" enquanto a mãe foi à caça de alimentos em Botswana, na África do Sul.

De acordo com o jornal britânico Daily Mail, o fotógrafo afirmou que depois de ver a mãe, o filhote ficou tão animado que tentou brincar com ela. Atkinson, 44 anos, disse que estava seguindo a fêmea quando ela foi até o esconderijo. Foi então que ele viu o filhote saindo pelo buraco. "Ela o pegou e o levou de volta em direção à montanha, mas o filhote só queria brincar", afirmou. Depois disso, ele conta que os dois foram para um novo esconderijo, onde o filhote ficou protegido e a mãe se deitou alerta.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

A TARTARUGA QUE URINA PELA BOCA


Tartaruga que urina pela boca surpreende cientistas
12 de outubro de 2012

A espécie é encontrada em águas pantanosas e salobras, e é nativa de grande parte da Ásia Oriental.


A espécie é encontrada em águas pantanosas e salobras, e é nativa de grande parte da Ásia Oriental

Tartarugas chinesas de casco mole descartam urina através de suas bocas, segundo cientistas de Cingapura. Os biólogos ficaram inicialmente intrigados com o comportamento das tartarugas porque, apesar de usar seus pulmões para respirar, os animais, muitas vezes, mergulhavam a cabeça na água por longos períodos.

Ao observar o comportamento do animal e testar a água, acabaram descobrindo que o réptil havia excretado pela boca uma quantidade de urina muito superior à excretada pela cloaca. E, no longo período embaixo d'água, enxaguavam a boca.

A descoberta se soma a pesquisas anteriores, que sugeriam que as tartarugas têm tecidos da boca altamente especializados. O professor Ip Yeung Kwon e seus colegas da Universidade Nacional de Cingapura publicaram o estudo no Journal of Experimental Biology.

A espécie, Pelodiscus sinensis, é encontrada em águas pantanosas e salobras, e é nativa de grande parte da Ásia Oriental. Suas bocas incomuns foram discutidas pela primeira vez por cientistas mais de um século atrás, quando pesquisadores sugeriram que os tecidos aveludados funcionariam de forma semelhante a brânquias nos peixes.

Os biólogos teorizaram que o tecido da boca poderia ter o papel de filtrar oxigênio e sal, mas, de acordo com Kwon, este processo não estaria "bem definido".

No seu conjunto, as tartarugas respiram da mesma maneira que a maioria dos outros membros da família quelônio, que inclui jabutis, tartarugas e cágados.

Mergulhos de até 100 minutos
As tartarugas respiram puxando ar para os pulmões, mas observações da espécie mostraram que estes animais ocasionalmente submergem a cabeça na água por até 100 minutos.

Kwon e seus colegas trouxeram uma tartaruga para o laboratório para estudar como elas não se afogavam e investigar o que mais poderia estar acontecendo.

O movimento rítmico da garganta da tartaruga, sem falar do fato de que permaneciam vivas, sinalizou que o animal estava de fato de respirando durante estes períodos submersos.

Os cientistas também analisaram como a química da água mudou e encontraram aumento dos níveis de ureia. A maioria dos vertebrados expulsa ureia através da urina - filtrada nos rins. Em tartarugas, a ureia é descartada pela cloaca, o único orifício usado para descarte de resíduos e reprodução.

"Ao longo do período de estudo, a taxa de excreção de ureia através da boca foi significativamente maior, de 15 a 49 vezes, do que através da cloaca", disse o professor Kwon. "Estes resultados indicam, pela primeira vez, que movimentos da boca e da garganta estavam envolvidos na excreção de ureia."

Kwon disse à BBC que a capacidade de descartar resíduos através da boca é exclusiva desta espécie. Mas ele sugeriu que a capacidade poderia ser evolutivamente ligada à forma como alguns mamíferos, como morcegos, bovinos e caprinos, "reciclam" nitrogênio, excretando ureia através de sua saliva.

"Ficamos muito surpresos com nossos resultados, porque é geralmente aceito que o rim é responsável pela excreção de ureia em vertebrados - exceto peixes", disse ele.

Tartarugas chinesas de casca mole são uma iguaria em muitas partes da Ásia e são criadas extensivamente. Uma pesquisa recente em 684 fazendas na China sugeriu que 91 milhões de tartarugas são vendidas a cada ano. No entanto, as populações selvagens são classificadas como "vulneráveis" pela União Internacional para a Conservação da Natureza.

O OLHO GIGANTE


Globo ocular gigante é encontrado em praia da Flórida

11 de outubro de 2012


Especialistas ainda não sabem a qual espécie de animal pertence o olho


Um enorme globo ocular, de mais de 10 cm de diâmetro, foi encontrado em uma praia da Flórida, nos Estados Unidos, sem que por enquanto os especialistas saibam a que animal pertence. A Comissão para Pesca e Fauna Selvagem da Flórida (FWC, na sigla em inglês) detalhou nesta quinta-feira que "o misterioso globo ocular gigante" foi encontrado na quarta-feira por um homem enquanto passeava pela praia de Pompano Beach.

O homem se pôs em contato com a FWC, que decidiu preservá-lo no gelo enquanto investiga a que animal pode pertencer. Os especialistas entendem que se trata de um animal marinho e cogitam a possibilidade de ser de uma lula gigante, uma baleia ou algum tipo de peixe de grandes dimensões.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O MACACO LOURO


Nova espécie de macaco 'loiro' é descoberta na África
'Cercopithecus lomamiensis' é tímido, herbívoro e tem corpo magro.
Primata anda em grupo e é encontrado em floresta do Congo.


13/09/2012

Cientistas descobriram uma nova espécie de macaco nas florestas da República Democrática do Congo (RDC), na África. Conhecido pela população local como macaco-lesula, o animal tem grandes olhos cor-de-mel, rosto e peito cobertos por pelos loiros, com pelagem levemente negra no topo da cabeça e tom mais escuro nos ombros, braços, patas e no corpo.

Batizado de Cercopithecus lomamiensis, em referência à bacia do rio Lomami, no Congo, onde foi encontrado, o animal é parente do macaco cara-de-coruja (Cercopithecus hamlyni), de acordo com o estudo, publicado no periódico científico "PLoS One" nesta quarta-feira (12).
Macaco 'loiro' é tímido, tem corpo esguio e é herbívoro, segundo cientistas (Foto: Reprodução/"PLoS One")Macaco 'loiro' é tímido, tem corpo esguio e é herbívoro, segundo cientistas (Foto: Reprodução/"PLoS One")

A pesquisa aponta que o animal vive tanto no chão quanto em árvores e tem uma dieta basicamente herbívora. Os cientistas usaram aparelhos GPS para marcar a exata localização dos espécimes encontrados, incluindo macacos mortos por caçadores locais, leopardos e águias.
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Os primeiros dados científicos sobre estes primatas foram coletados em junho de 2007, quando uma fêmea jovem da espécie (que até então era desconhecida) foi encontrada em uma jaula em uma escola primária em Opala, cidade da República Democrática do Congo.

O animal tem porte médio, corpo magro e o rosto parcialmente livre de pelos, avaliam os cientistas. Quanto mais jovem o primata, mais loira é a pelagem que cobre o seu corpo.
Macho adulto da espécie recém-descoberta 'Cercopithecus lomamiensis' (Foto: Reprodução/"PLoS One")Macho adulto da espécie descoberta 'Cercopithecus
lomamiensis' (Foto: Reprodução/"PLoS One")

Tímidos
Estes macacos são tímidos e, entre os encontrados na região estudada do Congo, são os menos comuns - de 223 observações de primatas feitas pelos cientistas durante o estudo, apenas 19 foram de "macacos loiros" ou macacos-lesula.

Os machos tem corpos maiores do que as fêmeas, dizem os pesquisadores. Para se comunicar, os animais emitem um grande guincho de baixa frequência sonora, similar aos seus parentes, os macacos cara-de-coruja.

Os macacos-lesula são encontrados em áreas de floresta úmida e tropical. Eles não foram identificados em savanas ou áreas de mata alagada, de acordo com o estudo.

Em geral os animais foram identificados em grupos, seja com indivíduos de sua espécie ou com outros primatas. Nos 19 encontros ocorridos durante o período de estudos dos cientistas, 48 primatas desta espécie foram vistos, sendo que 17 deles estavam no chão quando foram flagrados.

Os animais são pacíficos e fugiram na maior parte dos encontros com os cientistas, registra a pesquisa. Os cientistas registraram que a espécie é comum na bacia do rio Lomami, tendo sido identificada seguidas vezes em uma área de 17 mil km². Eles apontam que o lesula era até agora desconhecido por haver pouca pesquisa científica na região em que o animal foi encontrado.

Os bandos de "macacos-loiros" podem reunir cinco indivíduos ou mais. Geralmente são encontradas fêmeas jovens acompanhadas de um macho adulto. A nova espécie foi descoberta por uma equipe de cientistas de várias instituições, como a Universidade Columbia, a Universidade da cidade de Nova York, o Museu de História Natural (todas nos Estados Unidos), a Sociedade Lukuru para Pesquisa da Vida Selvagem e a Sociedade de Conservação da Vida Selvagem do Congo (ambas no Congo).

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A FOME É NEGRA



Leopardo faminto captura ave durante voo em parque da África
11/09/2012
Felino se equilibrou apenas nas patas traseiras para devorar pássaro.

Um leopardo faminto foi mais rápido que o reflexo de uma ave e conseguiu pegá-la durante o voo no Parque Transfronteiriço de Kgalagadi, que cruza os territórios de Botswana e da África do Sul.

O felino se equilibrou apenas nas patas traseiras para agarrar a presa, um macho da espécie cortiçol-malhado (Pterocles burchelli). O banquete foi presenciado por outros cinco pássaros, que escaparam por pouco. O flagra foi feito pelo fotógrafo Matt Profeta, de 37 anos.

Na natureza, os leopardos têm a fama de serem predadores ágeis e sorrateiros, dispostos a matar e comer qualquer animal que consigam caçar, desde uma ave pequena até um bicho de 90 kg – que são capazes de matar a fome do mamífero por apenas algumas horas.

Os cortiçóis habitam ainda outros países africanos, como Angola, Namíbia, Zâmbia e Zimbábue. São conhecidos pelo canto e pelas aparições em bandos de até cem integrantes.

Essas aves dependem de água para viver e migram por toda a África e Ásia em busca de novas fontes após o período de chuva.

Quando está totalmente crescido, o gato grande pode inclinar a balança em qualquer coisa, até um colossal 90 kg para um pássaro pequeno Sandgrouse só será suficiente para abafar a sua fome por algumas horas.

O SÍMBOLO DA COPA DE 2014 É O TATU-BOLA





Registro na Suíça confirma tatu-bola como mascote da Copa de 2014
11/09/201209h51

Tatu-bola será a mascote da Copa de 2014 no Brasil; registro da marca não divulgou definição das cores

A Fifa registrou nesta terça-feira a imagem produzida do boneco que será a mascote da Copa do Mundo de 2014. O UOL Esporte teve acesso ao documento com o desenho do tatu-bola estilizado que será o símbolo do Mundial.

O registro é feito no instituto de marcas e patentes da Suíça, onde a Fifa tem sede. Como a marca da mascote é de propriedade da organizadora da Copa, os trâmites burocráticos são sempre feitos antes no país europeu.

A imagem do tatu-bola é semelhante a divulgada no último dia 1 de setembro pela revista Veja. No registro da marca, entretanto, não há definição das cores. É praxe no mercado publicitário registrar marcas, logos e imagens de empresas e instituições em preto e branco. Isso é feito para que se garanta os direitos sob o uso das mesmas com qualquer variação de cor.

No registro, a Fifa garante a utilização exclusiva da imagem do tatu-bola em 45 espécies de produtos, que vão desde óculos, alimentos, passando por serviços de agências de viagens, entre outros. Apenas a entidade máxima do futebol e seus patrocinadores poderão usar a imagem do tatu-bola para fins comerciais.

A Fifa não se pronuncia sobre a definição da mascote. A entidade irá lançar o seu símbolo da Copa de 2014 até o final deste mês. O anunciou será feito em campanhas publicitárias dos patrocinadores do Mundial, entre eles Coca-Cola, Sony e Adidas.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

O MARAJÁ


28.ago.2012

Cachorro senta nas costas de um búfalo enquanto ele se refresca no rio Ravi, em Lahore, no Paquistão.

Mohsin Raza/Reuters

terça-feira, 28 de agosto de 2012

SÓ SEI QUE NADA SEI


(Foto: Universidade George Washington/Divulgação)
Larva-monstro' possui pele grossa, tamanho arredondado e calombos pelo corpo

28/08/2012
Cientistas descobrem elo entre 'larva-monstro' e espécie de camarão
Animais considerados diferentes são da mesma espécie, diz pesquisador.
'Larva-monstro' foi descoberta há 200 anos e intriga cientistas desde então.


Cientistas da Universidade George Washington, nos Estados Unidos, descobriram um vínculo entre um animal marinho conhecido como "larva-monstro", cuja origem era um mistério para pesquisadores há quase 200 anos, e uma espécie de camarão.

A larva, chamada de Cerataspis monstrosa, na verdade pertence à mesma espécie do camarão, de nome Plesiopenaeus armatus, segundo o professor de biologia Keith Crandall, da universidade.
saiba mais

A descoberta foi feita pelo sequenciamento do DNA da "larva-monstro", segundo afirmou o professor para o site da Universidade George Washington. O resultado foi publicado recentemente na revista científica "Ecology and Evolution" ("Ecologia e Evolução", na tradução do inglês).

O mistério sobre a origem da larva começou após o animal ter sido encontrado no estômago de peixes há cerca de dois séculos, sem que desde então fosse encontrada sua fase adulta.

Habilidade
Os cientistas passaram todo o tempo tentando identificar qual seria a fase madura da larva, e não suspeitaram da habilidade do crustáceo em se tornar um camarão com quase nenhuma semelhança com sua fase "monstro", pondera Crandall.

O corpo da "larva-monstro" carrega uma carapaça dura, corpo arredondado e calombos, além de cor laranja com tons roxos. É bem diferente do camarão, vermelho e com uma aparência que lembra a da lagosta, reforça o pesquisador.

Crandall afirma que já havia suspeita de parentesco entre a "larva-monstro" e espécies de camarão. Para o estudo, ele disse terem sido recolhidas dezenas de amostras de crustáceos, cujas sequências de DNA foram comparadas com os genes da larva por anos até que fosse encontrado o parentesco.

"É excitante ter resolvido um quebra-cabeça de 200 anos", disse o professor para o site da universidade. "É um projeto que envolveu sorte, trabalho na comparação de espécies e um bom conhecimento da atuação em campo."


Após decifrar o DNA, pesquisadores descobriram que camarão é a fase adulta da 'larva-monstro' (Foto: Universidade George Washington/Divulgação)

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

UM NÓ FATAL






















Eliott Jacobson/Universidade da Flórida/BBC

Cientistas identificam vírus fatal que faz cobras darem nós em si mesmas

16/08/2012

Mal afeta cobras constritoras, como jiboias e sucuris

Um estudo recém-publicado nos EUA identificou o vírus que parece ser o causador de uma doença fatal que afeta cobras em cativeiro, fazendo com que elas deem nós em si mesmas e percam seu controle motor.

O mal, chamado Doença do Corpúsculo de Inclusão Viral (IBD, na sigla em inglês), existe há décadas, mas não tem cura e atinge cobras constritoras como jiboias e sucuris.

Quando doentes, essas cobras passam a adotar um comportamento estranho, como ficar olhando fixamente para o céu, girar e até enrolar-se em nós. E, uma vez que estejam presas em si mesmas, elas não conseguem se desatar. A doença causa problemas respiratórios e uma paralisia muscular generalizada.

Há tempos suspeitava-se que o mal era causado por um vírus, mas até recentemente a natureza da doença era desconhecida. Agora, uma pesquisa feita por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco, publicada no periódico mBio, acredita ter identificado o vírus, ao analisar amostras tiradas de cobras diagnosticadas com o IBD, usando técnicas de sequenciamento de DNA.

Origens


Em algumas das cobras identificou-se material genético estranho - como ácido nucleico -, parecido com o encontrado em vírus da família arenavírus. Essa família inclui vírus associados à febre hemorrágica em humanos. Mas não há nenhum indício de que esse vírus recém-descoberto possa passar de cobras a humanos.

Os cientistas também conseguiram cultivar o vírus, a partir de amostras tiradas de uma das cobras.

O pesquisador Mark Stenglein, coautor do estudo, disse que "ainda não há evidência formal de que o vírus cause a doença, mas há uma boa correlação (entre o mal e a presença do vírus). Também é possível que outros vírus ou patógenos causem sintomas parecidos".

Os arenavírus podem ser divididos em dois grupos principais, com base na localização das espécies que eles afetam - vírus Novo Mundo vêm das Américas, e vírus Velho Mundo são encontrados na África e na Ásia. Geneticamente, porém, o vírus recém-descoberto é diferente desses dois grupos.

O editor do periódico, Michael Buchmeier, professor de doenças infecciosas na Universidade da Califórnia em Irvine, acredita que os vírus das cobras podem vir de vírus que precederam as ramificações Novo e Velho Mundo.

A nova descoberta segue-se a uma pesquisa semelhante, publicada online em abril de 2012 no periódico Infection, Genetics and Evolution, descrevendo o isolamento de um novo vírus que afeta cobras - este na Austrália -, mostrando sintomas bem parecidos aos do IBD. No entanto, o vírus isolado nesse estudo pertencia a uma família diferente, conhecida como paramixovírus.

Jim Welleham, professor da Faculdade de Veterinária da Universidade da Flórida, autor do estudo do paramixovírus, disse que "a epidemiologia desse vírus é diferente (do IBD)". Mas ele também é fatal. "(O paramixovírus) age rapidamente. Diversas cobras morreram em uma semana."

Contagioso


Não está claro como o vírus do IBD se espalha, mas ele é altamente contagioso entre cobras. Uma possível forma de transmissão é pela inalação - seja diretamente de outra cobra contaminada ou indiretamente, de solo contaminado ou pelo manuseio dos animais.

Por enquanto, a doença parece ser restrita a cobras em cativeiro. Mas alguns cientistas temem que a soltura de cobras criadas cativas possa, inadvertidamente, levar essa doença à natureza selvagem.

Já Wellehan opina que "esses vírus vêm infectando cobras atuais e seus ancestrais por pelo menos 35 milhões de anos. É possível deduzir que cobras selvagens também estão contaminadas".

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

AMIZADE MARSUPIAL

Foto: Reprodução/Wildlife Kilmore Rescue Centre)

Filhotes de canguru e wombat fazem 'amizade' inusitada na Austrália
'Anzac' e 'Peggy' dormem juntos na mesma bolsa.
Animais estão em centro de resgate de animais selvagens.


02/08/2012

Dois filhotes, um de canguru e outro de wombat, viraram atração de um centro de resgate de animais selvagens na Austrália após se tornarem "os melhores amigos", segundo o jornal "Herald Sun".

Órfãos, o canguru chamado "Anzac" e o wombat "Peggy" dormem juntos na mesma bolsa.

De acordo com Lisa Milligan, do centro de animais, os dois filhotes estão desenvolvendo suas próprias personalidades. "Anzac" é mais sociável enquanto "Peggy" é barulhenta e abusada.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O CUPIM BOMBA

(Foto: Robert Hanus/ Université Libre de Bruxelles/BBC)

Cientistas descobrem 'cupins-bomba camicases' na Guiana Francesa
Membros mais velhos da colônia carregam substâncias tóxicas em 'mochilas' que são lançadas sobre inimigos após 'explosão'.


30/07/2012
BBC

Especialistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.

À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.

Como resultado, seu poder defensivo aumenta, o que lhes confere grande utilidade para a colônia.

Já se sabia antes que alguns tipos de cupins, para defender sua comunidade, podem literalmente "se explodir", liberando uma enxurrada de produtos químicos sobre seus inimigos.

Assim, quando confrontados com uma ameaça à integridade da colônia, estes cupins cometiam suicídio para defender seu grupo.

No caso dos cupins da Guiana Francesa, explicam os especialistas, a diferença é que cabe aos insetos mais velhos a responsabilidade do "suicídio coletivo" frente a uma ameaça. Ou seja, tornam-se camicases, ou "cupins-bomba", da colônia.
Cupim (Foto: Robert Hanus/ Université Libre de Bruxelles/BBC)Exemplares de cupins-bomba que foram encontrados durante exploração realizada na Guiana Francesa

Corrosão letal
"Um estudante de graduação em meu laboratório, Thomas Bourguignon, estava pesquisando a ecologia comunitária dos cupins e coletando amostras, quando, de repente, se deparou com algo realmente especial", disse à BBC o professor Yves Roisin, da Universidade Livre de Bruxelas.

Roisin explica que ao romper partes de seu corpo, os cupins da espécie Neocapritermes taracua liberam substâncias tóxicas que são jogadas sobre os invasores, correndo seus corpos.

"As secreções tóxicos para a defesa são normalmente armazenados nas glândulas salivares, mas esta espécie transporta uma 'mochila' com dois tipos de cristais sólidos do lado de fora do corpo. Quando o cupim 'explode', os dois são misturados para produzir uma substância tóxica mais potente", afirmou Roisin.

Ainda não se sabe como esses cupins conseguem sintetizar os cristais. Também é desconhecido se outras espécies deste gênero desenvolveram um mecanismo semelhante. "Há cerca de cinco ou seis espécies deste gênero, mas até agora encontramos a presença de cristais do lado de fora do corpo apenas da Neocapritermes taracua", disse Roisin. O estudo foi publicado na revista americana "Science".

sexta-feira, 27 de julho de 2012

O DOCE SABOR DA CARNE


Um fotógrafo flagrou o momento em que uma cobra atacou uma perereca no parque nacional Bako, em Bornéu, na Malásia

Getty Images Foto: Barcroft Media/Getty Images

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ATOBÁ PEGA CARONA


16/05/2012
Pássaro 'pega carona' em tartaruga em El Salvador
Flagrante foi feito perto da praia de Los Cobanos.

AFP

Um atobá-pardo (Sula leucogaster) foi flagrado 'pegando carona' em uma tartaruga oliva (Lepidochelys olivacae) próximo à praia de Los Cobanos, a 84 quilômetros de San Salvador, capital de El Salvador.

A imagem curiosa foi flagrada em 4 de fevereiro pelo fotógrafo José Cabezas.
Pássaro 'pega carona' em tartaruga em El Salvador
Foto: José Cabezas/AFP)

sexta-feira, 11 de maio de 2012

INVASÃO DE COBRAS NA ILHA DE GUAM


EUA: invasão de cobras venenosas ameaça fauna da ilha de Guam
09 de maio de 2012

A cobra marrom tem cerca de 1 m de comprimento

Foto: BBC Mundo

A ilha de Guam, território americano no oeste do oceano Pacífico, foi invadida por uma espécie de cobra que, em apenas 60 anos, conseguiu se reproduzir e atingir uma população total de dois milhões. As cobras agora ameaçam a fauna local.

A cobra marrom de árvores tem cerca de um metro de comprimento, uma cor amarela intensa na parte de baixo e vive na densa floresta tropical que cobre a ilha. O território americano no Pacífico tem apenas 50 km de comprimento e 10 km de largura, mas abriga os 2 milhões de exemplares da espécie, considerada uma das mais bem-sucedidas espécies invasoras.

"Acreditamos que elas chegaram no final da Segunda Guerra Mundial. (...) Parece que elas vieram da ilha de Manus, na Papua Nova Guiné", afirmou o biólogo James Stanford, do US Geological Survey. O biólogo explica que o equipamento usado pelos Estados Unidos na Papua Nova Guiné, durante as batalhas da Segunda Guerra Mundial na região do Pacífico, foram enviados para a ilha de Guam. Uma destas cobras provavelmente foi junto em um navio ou avião. "E daquelas poucas, ou talvez até de apenas uma já fecundada, agora temos uma população em uma escala que é inacreditável", acrescentou.

Rede elétrica

O veneno destas cobras é fraco, mas, mesmo assim, elas causam muitos problemas. As cobras conseguem chegar a todos os lugares e os moradores da ilha são acordados pelo movimento dos animais em suas camas.

O sistema de fornecimento de energia elétrica da ilha sofre regularmente com a invasão das cobras na rede de distribuição, causando blecautes que já foram apelidados de "cortes marrons", em referência ao nome da cobra. Mas, o maior impacto é entre os outros animais nativos da ilha, que estão sendo dizimados. Um exemplo é uma ave nativa de Guam, o Koko. Atualmente, esta ave pode ser vista na ilha apenas em gaiolas, em um centro de reprodução da espécie.
"A cobra marrom de árvores teve um impacto devastador. Dez entre 12 espécies nativas de aves desapareceram em 30 anos", afirmou Cheryl Calaustro, do Departamento de Agricultura de Guam. "As aves evoluíram sem predadores. Eram bem ingênuas. E, quando a cobra chegou a Guam, comeu ovos, filhotes e adultos. Gerações inteiras desapareceram", acrescentou.

No entanto, as cobras não pararam apenas nas aves. "Nós pensamos que seria limitado. 'Ok, se acabar com as aves, (a população de cobras) vai cair'. Mas não foi este o caso, elas apenas trocaram de alimento - roedores, lagartos, pequenos mamíferos", explicou James Stanford.

Armas diferentes
Os moradores estão enfrentando as cobras com armas diferentes. Uma das operações é lançar de helicópteros camundongos contaminados com veneno e equipados com paraquedas, que servirão de alimento para as cobras. "No momento estamos usando o acetaminofeno (paracetamol). Geralmente é usado como analgésico e antitérmico em humanos, mas é 100% letal em todas as cobras marrons de árvores", disse Dan Vice, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.

O governo americano está tentando acabar com as cobras e também tentando evitar que o problema se espalhe. Para isso, eles contam com a ajuda de pequenos cães da raça Jack Russel terrier, que trabalham farejando cada uma das cargas que vão sair da ilha. "É um projeto monumental. Estamos trabalhando 24 horas por dia, sete dias por semana", disse Vice.

Impacto econômico

Deixar que uma cobra embarque em um avião poderia ter consequências devastadoras. "Pesquisadores em economia tentaram prever o impacto destas cobras no Havaí. Eles descobriram que poderia custar US$ 400 milhões ou mais se esta cobra se estabelecesse (no Havaí)", afirmou Dan Vice. "Os impactos ocorrem em todas as áreas da economia. Incluindo o sistema de saúde, pois as cobras atacam as pessoas, os danos ao sistema de energia elétrica, a queda de rendimentos devido ao declínio do turismo e do ecoturismo".

O temor é que seja tarde demais para acabar com a infestação destas cobras, mas Vice afirma que isto não impedirá que os moradores tentem erradicar a espécie. "Nosso objetivo no longo prazo é erradicar a cobra", disse. "Os problemas aqui são tão profundos que não queremos que eles se espalhem para nenhum outro lugar, e a única forma de conseguir isto é erradicá-los completamente".

O ORANGOTANGO OBESO


Orangotango obeso é fotografado em zoológico na Indonésia

09 de maio de 2012

Chamado de Udel, o orangotango mede 1,30m e pesa quase 100kg

Foto: The Grosby Group

Este enorme orangotango parece ser o macaco mais gordo do mundo - apesar de ter uma dieta saudável de frutas. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail. Udel, que tem 1,29m, pesa impressionantes 99,79kg. Ele gosta de tranquilidade em sua jaula no Zoológico Ragunan, em Jacarta, Indonésia. Ficar no sol e relaxar na água estão entre suas atividades preferidas.

As imagens de Udel foram registradas pelo fotógrafo Hendy Widianto, 36 anos. "Quando eu o vi, não pude acreditar em quão grande ele era. Todos ficaram chocados com o tamanho dele. É, definitivamente, o maior macaco que já vi", conta Widanto. "Primeiro, achei que ele fosse tão gordo porque os visitantes atiravam comida para ele - ele ainda tinha uma embalagem presa no rosto. Mas, de acordo com o zoológico, ele está no peso normal para sua idade", afirma.

O fotógrafo descreveu a dieta saudável de Udel: frutas no café da manhã, leite no almoço e mais frutas na hora do lanche. "Pelo que sei, não há planos de pô-lo em nenhum tipo de dieta. Ele tem um espaço de mais de 100m². Aparentemente, ele ainda é ativo e consegue se mover, escalar e se pendurar em cordas", descreve Widianto.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

CERTOS MARSUPIAIS


Austrália tinha marsupiais do tamanho de ovelhas, afirma paleontóloga

04/05/2012
AFP Em Sydney
Parentes do tamanho de ovelhas dos atuais fascólomos viveram no topo das árvores australianas 15 milhões de anos atrás, informou uma paleontóloga na última quinta-feira (3), ao ser premiada por sua descoberta.

Karen Black, da Universidade de Nova Gales do Sul, afirmou que sua equipe descobriu o maior marsupial escalador de árvores do mundo em meio a fósseis encontrados no sítio Riversleigh World Heritage, no estado de Queensland.

Os diprotodontes, pesando 70 quilos, eram similares aos atuais fascólomos, animais de pelo que vivem debaixo da terra e só são encontrados na Austrália, explicou Black, que se especializa na diversidade e na evolução dos marsupiais do país.
A imagem divulgada pela Universidade New South Wales mostra o crânio de um Nimbadon bebê e adulto. Segundo Karen Black, esses parentes dos atuais fascólomos, animal encontrado na Austrália, tinham o tamanho de uma ovelha e viveram no topo das árvores 15 milhões de anos atrás. A descoberta foi realizada no sítio Riversleigh World Heritage, em Queensland Karen Black/AFP

Sua pesquisa se concentrou em uma caverna de 15 milhões de anos, repleta de fósseis e ossos e que contém crânios e esqueletos bem preservados do marsupial dipotodonte denominado Nimbadon.

"O material fóssil do Nimbadon é um recurso incrivelmente raro e significativo, não só porque está excepcionalmente bem preservado, mas porque representa indivíduos de uma faixa etária que varia de minúsculos filhotes ainda em amamentação a adultos mais velhos", disse Black.

"O material do Nimbadon permitiu fazer o primeiro estudo detalhado do desenvolvimento do crânio de um fóssil de marsupial, asssim como do desenvolvimento cerebral e de comportamento", acrescentou.

A criatura teria sido o maior animal escalador de árvores da época, afirmou.

"Provavelmente se assemelhava um pouco a um fascólomo de patas longas", acrescentou a cientista.

A existência da caverna veio à luz em 2010. Segundo Black, aparentemente os animais mergulharam para a morte ao cair em uma entrada vertical, que estaria escondida pela vegetação.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ORCA A BALEIA ALBINA ASSASSINA



Orca branca adulta é vista "pela primeira vez" na natureza

23 de abril de 2012

O cetáceo macho, provavelmente albino, foi fotografado perto da costa de Kamchatka, na Rússia

Foto: E Lazareva/Ferop/BBC Brasil

Uma orca branca adulta foi vista pela primeira vez na natureza, segundo cientistas de universidades em Moscou e São Petersburgo. O cetáceo macho, provavelmente albino, foi fotografado perto da costa de Kamchatka, na Rússia, e recebeu o apelido de Iceberg. Ele parece ser saudável e vive em uma família com outras doze orcas.

Você sabia: todo animal branco é albino?

Cetáceos brancos de várias espécies são vistos eventualmente, mas as únicas orcas conhecidas eram jovens, incluindo uma com um problema genético raro, que morreu em um aquário canadense, em 1972.

Nadadeira de 2 metros

O encontro com Iceberg aconteceu durante uma expedição de pesquisa com um grupo de cientistas e estudantes russos, co-liderada por Erich Hoyt, renomado cientista especializado em orcas, que agora faz parte da Sociedade de Preservação de Baleias e Golfinhos (WDCS, na sigla em inglês).

"Já vimos duas outras orcas brancas na Rússia, mas elas eram jovens, enquanto esta é a primeira vez que vimos um adulto maduro", ele disse à BBC.

"Ele tem a nadadeira dorsal de 2 m de um adulto macho, o que significa que tem pelo menos 16 anos de idade. Na verdade, a nadadeira está um pouco desgastada, então ele pode ser um pouco mais velho".

As orcas - que também são conhecidas como baleias-assassinas, apesar de não serem tecnicamente baleias, mas animais da família Delphinidae, a mesma dos golfinhos - atingem a idade adulta aos 15 anos e os machos chegam a viver 50 ou 60 anos, apesar de 30 ser a expectativa de vida mais comum.

"Iceberg parece estar bem socializado. Sabemos que essas orcas que se alimentam de peixes ficam com as mães a vida inteira e, pelo que podemos ver, ele está bem atrás da mãe com supostamente seus irmãos ao lado", disse Hoyt.

Moby Dick

A causa da pigmentação incomum é desconhecida. A orca branca que vivia em cativeiro, Chima, sofria de síndrome de Chediak-Higashi, uma doença genética rara que causa albinismo parcial, assim como diversas complicações de saúde.

É possível que se tente fazer uma biópsia em Iceberg, mas os cientistas relutam em fazer isso a não ser que haja uma justificativa importante para a preservação da espécie. Eles esperam, no entanto, observar o animal mais de perto para, entre outras coisas, identificar a cor dos olhos do cetáceo.

O projeto co-liderado por Hoyt, o Far East Russia Orca Project (Ferop), foi o pioneiro no monitoramento visual e acústico nos mares de Kamchatka e produziu diversos estudos sobre a comunicação das orcas.

As pesquisas podem ajudar a entender melhor a complexa estrutura social das "baleias assassinas", que inclui clãs familiares matriarcais, grupos formados por diversas famílias ou até em "supergrupos". Um projeto relacionado busca estudar e preservar o habitat para todas as baleias e golfinhos na costa da Rússia.

Nos últimos anos, uma baleia jubarte branca apelidada de Migaloo gerou grande interesse na Austrália, enquanto a beluga do Ártico é naturalmente branca. A mais famosa baleia branca, no entanto, é a cachalote ficcional Moby Dick, que levou o capitão Ahab à morte no livro de Herman Melville.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

UM CERTO PEIXE VOADOR




Biblioteca online exibe peixe que quase fez Newton naufragar

18 de abril de 2012

Gravura foi publicada pela primeira vez em 1686
Foto: Richard Valencia / Royal Society/AFP


Um desenho de 300 anos de um peixe voador que quase fez naufragar a revolucionária obra de Isaac Newton sobre a física moderna será exibido na edição online da biblioteca da Royal Society, a academia de ciências britânica, lançada nesta quinta-feira.

A gravura foi publicada pela primeira vez em 1686 em um livro ricamente ilustrado intitulado History of Fishes, de John Ray e Francis Willughby, informou a prestigiosa academia científica. O trabalho foi revolucionário, mas imprimi-lo quase levou a instituição à falência. "Isto significou que a sociedade foi incapaz de cumprir sua promessa de apoiar a publicação da obra-prima de Isaac Newton", destacou a Royal Society.

A obra de Newton, Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (Philosophiae Naturalis Principia Mathematica) estabelece os princípios das leis do movimento e da gravidade. Felizmente, o colega cientista Edmund Halley, então gerente da Royal Society, viu o caráter promissor do trabalho de Newton e angariou recursos para que fosse publicado em 1687.

A biblioteca online disponibilizará mais de 1 mil imagens dos arquivos da instituição científica mais antiga do mundo.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

LOUVA-A-DEUS ANDA DE BICICLETA



Louva-a-deus anda de 'bicicleta' na Indonésia
Flagrante foi feito por fotógrafo de 23 anos.

Uma foto na qual um louva-a-deus parece estar andando de bicicleta foi tirada pelo fotógrafo Eco Suparman.

Eco, de 23 anos, que vive em Bornéu, na Indonésia, acabou fascinado pelo inseto, que repentinamente decidiu 'andar de bicicleta'.

'Tirei esta foto em um cemitério muçulmano na cidade de Ambawang River, na ilha de Bornéu. Estava praticando com minha lente macro e há muitos insetos por lá. Então, este é um de meus lugares favoritos para tirar fotos'.

Ele conta que estava tirando fotos do louva-a-deus quando notou a planta. 'Imediatamente, pensei: a planta se parece com uma bicicleta. Mas não pude acreditar quando o louva-a-deus saltou para a planta'.

Ao voltar para casa, o fotógrafo mostrou a foto a familiares e amigos. 'Eles ficaram chocados com o fato de a foto dar a exata impressão de que o inseto andava de bicicleta'.

quarta-feira, 21 de março de 2012

UM SAPO QUE LANÇA VENENO




Butantan descobre sapo que lança veneno espontaneamente

13 de março de 2012

Ao contrário de outros anfíbios, o Rhaebo guttatus tem mecanismo de veneno ativado voluntariamente
Foto: Instituto Butantan/Divulgação

Pesquisadores do Instituto Butantan descobriram um sapo que possui comportamento predatório, o que até hoje era completamente incomum nesses animais. Ao contrário de outros anfíbios, que expelem veneno somente após sofrerem um ataque, o Rhaebo guttatus, espécie encontrada na Amazônia e semelhante ao sapo Cururu, tem um mecanismo de veneno ativado voluntariamente.

O estudo, feito na Amazônia por cerca de um ano, revelou que o animal, por meio de movimentações corporais que causam a compressão do paratóide (glândulas que armazenam o veneno), esguicha o veneno a uma altura de quase dois metros.

Ao efetuar um ataque, o sapo libera uma substância com propriedades inflamatórias, capaz de causar complicações neurotóxicas, cardiotóxicas, edemas pulmonares, problemas no sistema digestivo ou até mesmo levar o predador a óbito.

"Essa descoberta pode revolucionar o estudo dos anfíbios, pois jamais se imaginou um sapo com esse tipo de comportamento. Além de contribuir com nossos estudos, reacende o folclore de que esses animais só atacam seu predador voluntariamente", relata Carlos Jared, diretor do Laboratório de Biologia Celular.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

IRMÃOS DE PELÚCIA




Para simular o ambiente natural, dois pinguins rejeitados pelas mães receberam 'irmãos' de pelúcia

Foto: The Grosby Group

Dois pinguins abandonados pelas suas mães ganharam bichos de pelúcia para representar o carinho entre a espécie em um zoológico de Torquay, no Reino Unido. Um dos filhotes foi rejeitado porque nasceu com a metade do tamanho dos seus irmãos, em dezembro de 2011. O outro foi abandonado logo após o nascimento, no mês passado.

Na natureza, os fihotes de pinguins crescem juntos para garantir que se aquecam e se mantenham protegidos. Para simular os "irmãos" dos dois animais, funcionários do parque compraram os brinquedos de pelúcia. Segundo a direção do zoo, isso deve ajudar a manter um ambiente mais próximo do original e permitir que os filhotes possam retornar à natureza.

Um aparelho de som também foi inslatado no local para reproduzir os ruídos da espécie. A direção do zoo disse ainda que os dois filhotes estão reagindo bem à técnica e que nos próximos meses poderão ser reintroduzidos no ambiente natural.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

UMA COBRA LINDA




Biólogos descobrem nova espécie de cobra na Tanzânia

09 de janeiro de 2012

Nova espécie se destaca pelos "chifres"
Foto: Wildlife Conservation Society/AFP

A Sociedade para Conservação da Vida Selvagem (WCS, na sigla em inglês) anunciou nesta segunda-feira a descoberta de uma nova espécie de cobra. Chama a atenção no animal "chifres" acima de cada olho. As informações são da agência AFP.

Segundo a WCS, a nova espécie foi encontrada em uma floresta da Tanzânia. O animal tem cerca de 60 cm e apresenta escamas amarelas e negras.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

MALDADE HUMANA



Pato sobrevive após dardo de 13 cm ficar cravado em seu pescoço

Autoridades acreditam que 'valentões' usaram zarabatana para ferir ave.
Projétil poderia ter paralisado o animal, segundo responsável.
02/01/2012
Caters News

Um pato sobreviveu depois de os veterinários removerem um dardo de 13 centímetros que havia ficado cravado em seu pescoço.

O caso ocorreu na cidade britânica de Lewes.

As autoridades acreditam que valentões foram responsáveis pelo ataque ao animal, que recebeu o apelido de Flapper.

Moradores passaram quase uma hora tentando capturar Flapper no sábado (31), após ele ter sido avistado por um casal.

Trevor Weeks, do serviço local de proteção à vida selvagem, disse que o dardo, provavelmente lançado de uma zarabatana, atravessou um músculo no pescoço do pato macho, passando perto de sua espinha.

"Um pouco mais baixo, e o dardo poderia ter paralisado o pato", disse. "Tentamos cinco vezes até pegar o pato, que estava se mexendo normalmente e podia voar, mas claramente não com força total."

Weeks disse que outro pato foi achado em situação semelhante, com um dardo entre suas asas, na sexta-feira (30).

Flapper foi levado à clícina do centro para a remoção do dardo. A ferida foi limpa e tratada. Ele deve se recuperar totalmente.