quinta-feira, 15 de agosto de 2013

UMA NOVA ESPÉCIE














Olinguito é nova espécie de mamífero encontrada na América do Sul (Foto: Mark Gurney/Divulgação)

Descoberto novo mamífero da família dos guaxinins na América do Sul
Bicho parece 'cruzamento de gato com urso de pelúcia', diz instituição.
Há 35 anos, animal carnívoro não era descoberto no Hemisfério Ocidental.


15/08/2013

Artigo publicado no jornal científico “Zookeys” nesta quinta-feira (15) aponta a descoberta de uma nova espécie animal, o olinguito. Cientistas do Instituto Smithsonian, de Washington, afirmam que este é o primeiro mamífero da ordem Carnivora descoberto no Hemisfério Ocidental em 35 anos. Em nota, a instituição afirma que o bicho parece um cruzamento de "gato doméstico com urso de pelúcia".

O olinguito (Bassaricyon neblina) pertence à mesma família dos guaxinins, olingos e quatis, e pode ser encontrado na Colômbia e no Peru. O mamífero tem pelo marrom alaranjado, hábitos noturnos e gestação de um filhote por vez. Ele pertence à ordem Carnivora, mas sua principal fonte de alimen tação são as frutas.

“A descoberta do olinguito mostra que o mundo ainda não está completamente explorado e seus segredos ainda não foram revelados”, diz Kristofer Helgen, líder da pesquisa que durou aproximadamente dez anos.

Os cientistas também comentam que a descoberta não era o objetivo original do trabalho, que pretendia enumerar todas as espécies de olingo existentes no mundo. Pesquisas em catálogos de museus e testes de DNA mostraram que o olinguito tem crânio e dentes menores que os olingos, além de habitar uma área diferente.

A constatação foi seguida de uma expedição de três semanas à América do Sul para descobrir se o novo mamífero ainda existe na natureza. Os olinguitos foram encontrados nas chamadas florestas nubladas, próximas aos Andes, e os pesquisadores preocuparam-se em prestar atenção a todos os detalhes do comportamento e do habitat do animal em busca de informações sobre a espécie.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

A LEI DA SOBREVIVÊNCIA



Tubarão enorme é fisgado com outro menor na boca
Grupo tentava recapturar animais marcados para pesquisa quando fisgou os dois tubarões

13/08/2013

Estados Unidos - Um grupo de pesquisadores da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, teve uma grande surpresa ao tentar recapturar tubarões marcados para pesquisa científica. Eles lançaram a isca e acabaram fisgando um tubarão enorme com um tubarão menorzinho dentro de sua boca.

A universidade havia marcado os tubarões para conseguir informações sobre os níveis populacionais do oceano. De acordo com os pesquisadores, o tubarão menor pegou a isca que havia sido lançada para atrair os animais maiores e acabou virando isca de um predador bem maior que ele.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

PERDENDO A CABEÇA


11/07/2013

Dupla da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, afirma que a planária, conhecida por suas propriedades regenerativas, também pode ser uma peça importante para o tratamento de doenças cerebrais degenerativas com células-tronco. Após ser decapitado, o pequeno verme não só é capaz de gerar um novo cérebro em 14 dias, como também recupera suas antigas memórias - no experimento publicado no periódico "The Journal of Experimental Biology", a planária achou rapidamente o caminho da comida que ela havia aprendido antes de perder a cabeça Reprodução

Um estudo conduzido por uma equipe de cientistas da Tufts University, de Massachussetts, nos Estados Unidos, destaca a habilidade da planária de manter memórias antigas mesmo após ter sua cabeça decepada e gerar novo cérebro.

A pesquisa foi divulgada na recente edição do "The Journal of Experimental Biology" e, segundo seus autores, pode ter papel importante no entendimento de como funcionam os processos de memorização e aprendizado.

No experimento, os vermes eram colocados em recinto aberto e com luz forte - um ambiente naturalmente evitado pelo animal. Lá, eles eram treinados durante duas semanas para achar o ponto em que o alimento estava armazenado.

Após a retirada das cabeças e da geração de um novo cérebro, as planárias levaram o mesmo tempo observado no treinamento para achar a comida, mostrando que a nova mente havia guardado as memórias antigas. O processo de regeneração da cabeça desse verme, que inclui o novo cérebro, demora 14 dias, o mesmo tempo do treinamento.

Para os pesquisadores, a descoberta indica que a planária armazena informações em outros órgãos além do cérebro ou que, durante o processo de treinamento, as informações são passadas do cérebro para seu sistema nervoso, que as transmite ao novo órgão gerado.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

O CORVO E OS ESPINHOS

Canadense corajosa tira espinhos de corvo, e vídeo faz sucesso
Gertie Cleary viu ave após ser atacada por porco-espinho.
'Resgate' foi visto mais de 536 mil vezes.

16/07/2013

Gertie Cleary, moradora de Elmsdale, no Canadá, ficou frente a frente com um corvo ferido e teve coragem para salvar a ave, que tinha sido atacada por um porco-espinho e tinha pelo menos três farpas espetadas no corpo (veja o video).
Gertie Cleary reuniu coragem para remover os espinhos que estavam no corvo, e acabou salvando o animal
(Foto: YouTube/Reprodução/iluvdodge9)Gertie Cleary reuniu coragem para remover os espinhos que estavam no corvo, e acabou salvando o animal

Enquanto era filmada pela filha, que publicou o vídeo no YouTube, Gertie faz carinho na ave e, um a um, tira os espinhos, mesmo com o pássaro grasnando alto toda vez que a canadense se aproximava.

Em entrevista à emissora "CTV", Gertie contou que se lembrou da maneira como “se tira uma farpa de uma criança”, e que sabia que tinha que ajudar o corvo. A mulher contou que, depois do resgate, o pássaro apareceu em sua porta e ficou ali por algum tempo, antes de definitivamente voar para longe.

Hope Swinimer, fundador de uma instituição que cuida de animais selvagens, afirmou que a atitude de Cleary foi essencial, e que o corvo “provavelmente não teria sobrevivido sem a ajuda da mulher”. A gravação do “resgate” fez sucesso na web, e foi vista mais de 536 mil vezes.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

A LESMA ROSA


Lesma rosa fluorescente é encontrada em monte na Austrália
Lesma foi achada em monte Kaputar, na Nova Gales do Sul,
Espécie é carnívora e se alimenta de outras lesmas vegetarianas.

29/05/2013

Uma lesma rosa fluorescente foi encontrada no monte Kaputar, no estado da Nova Gales do Sul, na Austrália. De dia, ela se esconde sob as folhas, mas, em noites chuvosas, moradores relataram ter vistos centenas dessas criaturas saindo para se alimentar.

As lemas rosas alcançam até 20 centímetros de comprimento. Segundo especialistas, a espécie Triboniophorus aff. graeffei é carnívora e se alimenta de outras lesmas vegetarianas.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

A FORMIGA-PIRATA



Cientistas acham novo inseto nas Filipinas e batizam de formiga-pirata
Pigmentação ao redor dos olhos lembra tapa-olho, acessório dos piratas.
Estudo diz que diferentes cores pelo corpo servem para diferenciar gênero.


22/05/2013

Cientistas das Filipinas descobriram uma nova espécie de formiga que recebeu o nome de formiga-pirata devido a uma pigmentação diferente distribuída pelo corpo.

De acordo com o estudo, publicado na revista “ZooKeys”, exemplares fêmeas da espécie Cardiocondyla pirate são reconhecidas por possuírem listras escuras ao redor dos olhos que lembram um tapa-olho, acessório sempre relacionado aos piratas.

Os pesquisadores da Universidade de Regensburg, da Alemanha, descobriram a nova espécie durante uma viagem para coleta de insetos do gênero Cardiocondyla, conhecido por sua diversidade morfológica e comportamental.

Mas o que ainda é um mistério para os cientistas é como funciona o padrão de pigmentação dessas formigas, que serve, de acordo com o estudo, para diferenciar o gênero sexual e confundir predadores.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O PEIXE-SAPO



O peixe-sapo ("Antennarius striatus") é encontrado nos oceanos subtropicais, inclusive na costa brasileira. Podem atingir até 25 centímetros de comprimento, mas o comum é terem 10 centímetros. Vivem perto de corais e pedras a até 219 metros de profundidade. São encontrados em diversas cores como amarelo claro, laranja, verde, cinza, marrom e preto. Podem comer até o dobro de seu tamanho, especialmente crustáceis e outros peixes, mas podem também comer outros peixes-sapo, por exemplo, quando a fêmea se sente ameaçada por um potencial parceiro. A foto foi tirada em Sulawesi Utara, na Indonésia Lembeh Strait

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ELEFANTES COM CHIFRE


Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Handou)Cientistas colocaram aparelho na cabeça de elefantes-marinhos (Foto: REUTERS/Mark Hindell/Antarctic Climate and Ecosystems CRC/Divlugação)


26/02/2013
Sensor na cabeça de elefantes-marinhos é usado em estudo do mar
Aparelho registra características das águas no fundo do oceano.
Cientistas querem melhorar previsões climáticas com projeto.


Cientistas australianos acoplaram sensores na testa de elefantes-marinhos como uma maneira de estudar regiões remotas do oceano. O aparelho registra as características da água e do solo nos pontos pelos quais o animal passa, e os dados são enviados para os laboratórios em terra.


Os animais usados na pesquisa são nativos da Antártica e nadam profundamente no oceano. Segundo os especialistas, o elefante-marinho mergulha a profundidades de até 1,8 km para buscar comida. Colocar o aparelho na testa dos foi a melhor forma encontrada para estudar águas tão profundas, principalmente no inverno.


“Os elefantes-marinhos foram a uma região do mar que nenhum navio jamais alcançaria”, afirmou Guy Williams, do Centro Cooperativo de Pesquisas de Clima e Ecossistemas da Antártica, no estado australiano da Tasmânia.

Segundo os pesquisadores, as propriedades das águas do fundo do oceano na costa da Antártica evidenciam tendências no clima global para os anos seguintes. Eles acreditam que, com o estudo, seja possível prever melhor os efeitos da mudança climática.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

UM SAPO BOTAFOGUENSE


Pesquisadores descobrem 126 novas espécies no Sudeste Asiático

Foram encontrados anfíbios com uma "impressionante variedade de cores de olhos", diz a WWF. A espécie "Leptobrachium leucops", por exemplo, tem olhos brancos e negros Jodi JL Rowley